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Câmara discute questão de abate de porcos no Rio da Luz

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DSC08048Um encontro entre Ministério Público de Santa Catarina, vereadores, Vigilância Sanitária e diretoria Municipal Agricultura debateu a determinação judicial de abater aproximadamente 300 porcos do suinocultor Gustavo Hass, no Rio da Luz. A reunião aconteceu na tarde de ontem, 13, na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.

O promotor Rafael Meira Luz ratificou a decisão judicial de que há irregularidades na alimentação. Ele citou que no processo consta que os animais foram alimentados com restos provenientes de restaurantes. “Como infringe as normas sanitárias, não existe outra forma se não sacrificar os animais”, salientou o promotor.

Os vereadores buscavam formas de minimizar os prejuízos de mais de R$ 100 mil do criador com o abate e incineração. Os parlamentares Ademar Winter e Jeferson de Oliveira questionaram a decisão de abater os animais em 15 dias. Eles argumentaram que um lote de 30 porcos foi abatido em março e que um veterinário não constatou que a carne estava contaminada. Apesar dos argumentos contrários, o Ministério Público salientou que a forma de criação inflige a instrução normativa do Ministério da Agricultura que determina que os animais só podem ser alimentados com ração.

Como a Justiça entende que há risco de a carne ser impropria para consumo e que há uma ação em curso, a vereadora Natália Lúcia Petry explicou que os argumentos devem ser apresentados judicialmente. “Não existe outra forma se não discutir os fatos na Justiça”, disse, salientando que a família já entrou com ação para tentar reverter a decisão.