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Negada abertura de comissão processante

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Sessão Ordinária-posse vereador 068

Aconteceu na sessão da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, durante a sessão ordinária, leitura e votação da representação realizada pelo radialista Sergio Peron, que solicitava criação de Comissão Processante, para investigar suposta cobrança, por parte do vereador Jocimar de Lima, de parte dos salários dos servidores de seu gabinete, bem como a utilização dos colaboradores como avalistas em transações comerciais e financeiras.
Após a leitura do documento, os vereadores procederam votação que derrubou a abertura de Comissão processante para investigar o caso por cinco votos contrários a quatro favoráveis para o arquivamento. Os vereadores Arlindo Rincos (PT), Jair Pedri (PSDB), José Ozório de Ávila (SDD), Jeferson de Oliveira (PSD) e João Fiamoncini votaram pelo arquivamento do processo e Amarildo Sarti (PV), Pedro Garcia (PMDB). Eugênio Juraszek e o suplente Celestino Klinkoski (PP) votaram favoráveis a criação da comissão. Ademar Winter (PSDB) não votou por estar na condição de presidente na sessão.
Arlindo Rincos, que votou contra a abertura da Comissão Processante para investigar a denúncia contra Jocimar de Lima justificou o voto dizendo que já existe uma investigação por parte da Delegacia de Polícia e as provas colhidas serão levadas ao judiciário para apurar as responsabilidades dos envolvidos. “Se acolhêssemos o pedido aqui nesta Casa, até que ponto teríamos autonomia para deliberar sobre a colheita de provas? As poucas provas documentais, que nem foram oportunizadas para análise dos vereadores são frágeis”, ressaltou.
Ele disse ainda que novos documentos poderiam ser solicitados, “mas nesse caso, a materialidade de qualquer acusação dependerá da quebra do sigilo bancário e liberações, e isso, depende do judiciário. Por mais que as acusações mereçam ser analisadas, os trabalhos da comissão seriam limitados. Hoje torna-se temerário o manejo da máquina do poder público a partir do momento que há uma investigação para tanto”.
Ao finalizar considerou que “se os documentos apresentados não colaboraram com o pedido apresentado, o meu voto foi de rejeição. Porém, se houver novas provas contundentes e um novo pedido for apresentado, ele deverá ser recebido”.