Os membros da Comissão Processante nº 1/2017 (Marcelindo Gruner, Eugênio José Juraszek e Jaime Negherbon), estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (24), juntamente com o setor Jurídico e Comissões da Câmara. No encontro foram definidos os próximos passos de trabalho. Com a entrega das alegações finais, do vereador Arlindo Rincos(PSD), o relatório final começará a ser elaborado a partir de agora.
Segundo o presidente da Comissão, Marcelindo Gruner, a intenção é encerrar esta etapa até a primeira quinzena de setembro.
Relembrando os fatos
A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul acatou/aprovou por unanimidade (11 votos), em votação única, na sessão ordinária do dia 13 de Junho deste ano, a representação formulada e protocolada pelo eleitor Sérgio Antônio Peron, que trata de denuncia a cerca de suposta cobrança de uma taxa sobre o salário de um ex-funcionário comissionado, indicado pelo vereador Arlindo Rincos(PSD), na Legislatura anterior. O documento (denúncia) aprovado, se transformou na Comissão Processante nº 1/2017.
Durante a mesma sessão do dia 13, os membros da Comissão Processante já foram sorteados, sendo Ademar Winter, presidente, Jair Alquini, relator e Jaime Negherbon como membro. Winter, no dia seguinte (14 de junho), protocolou pedido de renúncia da Comissão, alegando problemas de saúde. Em seu lugar, novo sorteio definiu Marcelindo Gruner como presidente.
O suplente, Jair Alquini (que estava no lugar de Arlindo Rincos, afastado por problemas de saúde), ficou somente 15 dias na Comissão e com o retorno de Rincos, em seu lugar, novo sorteio definiu Eugênio José Juraszek como relator, ficando a CP assim composta:
Marcelindo Gruner – presidente
Eugênio José Juraszek – relator
Jaime Negherbon – membro
Em 12 de julho, após um período de análise da defesa apresentada por Rincos, a CP decide dar sequência aos trabalhos de investigação do caso e em 20 de julho iniciaram as oitivas do processo. 15 pessoas foram ouvidas em dois dias.
No dia 10 de agosto os membros da Comissão Processante ouviram novamente, Gleison da Silva Collares, denunciante no processo de investigação, que explicou detalhes sobre seus extratos bancários de 2016, apresentados como supostas provas do repasse mensal que fazia, de parte de seu salário, ao vereador Arlindo.
Após isso, Arlindo Rincos foi notificado para apresentar suas alegações finais.
