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SAMAE VOLTA A APRESENTAR PROJETO DA ETE SÃO LUÍS

[b]Reunião proposta pela Câmara acontece nesta quinta-feira, na Prefeitura[/b]

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[img align=left]https://www.jaraguadosul.sc.leg.br/uploads/thumbs/c8663d28-93d9-f2e6.jpg[/img]

Está agendada para esta quinta-feira, às 17h30, na Prefeitura de Jaraguá do Sul, a reunião proposta pelo presidente da Câmara, vereador Jean Leutprecht (PC do B), com o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Nelson Klitzke, vereadores e mais quatro moradores do bairro São Luís. O objetivo do encontro é que o projeto de implantação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em área residencial do bairro, ao lado do Parque Malwee, possa ser explicado com mais detalhes.
“O objetivo é fazer com que estes representantes do bairro, escolhidos pelos próprios moradores, conheçam bem o projeto e possam repassar as informações aos vizinhos com mais tranqüilidade”, ponderou Leutprecht na sessão do dia 26, um dia depois da reunião realizada na Igreja São Luiz Gonzaga, promovida pelas associações de moradores dos bairros São Luís e Tifa Martins, com apoio do vereador Jaime Negherbon (PMDB), em que o diretor do Samae saiu dizendo ter sofrido agressões verbais.
A reunião provocou acalorado debate e troca de acusações entre os vereadores na sessão do dia 26. Ademar Winter (PSDB) e José Osorio de Avila (DEM) criticaram o vereador Negherbon, acusando-o de ter votado, em 2006, a favor da compra do terreno para a obra e agora dizer que se a comunidade é contra a construção naquele local, ele também é.

[b]VEREADOR DIZ QUE NÃO SABIA ONDE SERIA OBRA[/b]

O vereador Jaime Negherbon voltou a se defender na sessão de terça-feira das acusações. Ele argumentou que, ao contrário do que disse Ademar Winter, realmente aprovou a compra de imóveis para a obra, bem como todos os demais vereadores da legislatura passada, mas não sabia o local onde a mesma seria erguida.
Apresentou a lei 4248/2006, autorizando a abertura de crédito para o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), no valor de R$ 320 mil, para aquisição de imóveis para construção da então chamada ETE 2 na Barra, em local não especificado. E foi na condição de membro da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Saúde e Assistência Social que ele assinou a aprovação para este crédito no dia 20 de abril de 2006.
Outra lei, a 4634, de maio de 2007, que também aprovou a abertura de outro crédito especial de R$ 290 mil para aquisição de imóveis, também não especificava quais terrenos seriam adquiridos.
O vereador Negherbon voltou a reforçar que apoia a comunidade, porque ela não foi ouvida antes da compra dos terrenos. Segundo ele, o local foi definido pelo ex-prefeito Moacir Bertoldi e o então diretor do Samae, Fernando Marcolla, e a audiência pública só foi feita depois que a área já estava definida.
Ele também não concorda que o diretor do Samae tenha sido desrespeitado pelos moradores presentes na reunião do dia 25. “O que foi perguntado a ele foi se ele gostaria de ter uma estação de tratamento de esgoto perto de sua casa”, destacou o vereador Negherbon, para quem, a partir do momento em que Klitzke aceitou um cargo público, deveria saber que está sujeito a este tipo de questionamento num caso polêmico como este.
Por enquanto, o que o Samae pode garantir aos moradores das imediações da futura estação é que a tecnologia usada na obra é bem mais avançada que a usada no bairro Ilha da Figueira, e que está penalizando os moradores com o mau cheiro exalado.
O assessor de comunicação e gestão ambiental do Samae, Leocádio Neves e Silva, lembra que com a implantação das bacias da ETE São Luis, o sistema saltará dos atuais 42% de população atendida com serviço de coleta e tratamento de esgoto, para mais de 80%. “Friso o tratamento, porque há municípios que apenas coletam e lançam em um curso d’água, sem o devido tratamento”, destaca Leocádio.
Na imagem, a área alaranjada mostra a região que deve ser abrangida pela estação.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP