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JAIME NEGHERBON DENUNCIA LIXÃO CLANDESTINO

[b]Área na rua Luís Bortolini, no bairro São Luís, estava sendo usada para depósito de entulho, móveis velhos e até animais mortos[/b]

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O vereador Jaime Negherbon (PMDB) mostrou na sessão desta quinta-feira (18 de junho), a situação que estão enfrentando motoristas e moradores da rua Luís Bortolini, no bairro São Luís, em que uma área virou um depósito de lixo clandestino. Os vizinhos dizem que o problema existe há mais de três anos, mas nos últimos meses aumentaram os casos de despejos, e apelam por solução. Além do desconforto de terem que viver próximos a entulhos, atraindo insetos e ratos, a poluição atinge uma nascente e atrapalha o trânsito.
O lixo, que em alguns momentos se espalha pela rua, atrapalha a passagem dos veículos. “Você tem de parar seu carro. Descer debaixo de chuva e tirar entulho da rua para passar. É uma coisa absurda”, reclama o pintor Joacir Carlos Piza, apontando para o monte que se forma à beira da pista. “O problema existe há mais de três anos, tem uma nascente ali e de uns tempos para cá só tem piorado”, denuncia o aposentado Lúcio Weiz.
O lixão clandestino fica em um barranco localizado no único trecho da rua, na parte que ainda está sem pavimentação. Lá são jogados móveis velhos, todo o tipo de entulho e até mesmo animais mortos. “Eu mesmo já comuniquei o pessoal da Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente), eles vieram aqui, mas não resolveram nada”, reclamou Joacir, na terça-feira, quando o vereador visitou o local.
Um funcionário do órgão municipal disse que já notificou o proprietário do terreno e que a parte da rua em questão não existe legalmente. “Já houve uma notificação ao dono do terreno. Quando não temos como notificar o infrator, ele é que responde pela infração”, explica o fiscal da Fundação do Meio Ambiente, Luís Carlos Stethani.
Para o vereador Jaime Negherbon, o problema existe pela falta de um local para destino definitivo dos resíduos da região. As cerca de 2,3 mil toneladas de lixo produzidas por mês no município são levadas para Mafra, distante 101 quilômetros. “Conheço essa realidade há muitos anos e entendo que há a necessidade de um depósito específico para a região de Jaraguá do Sul”, defendeu o vereador.
Logo após mostrar uma reportagem produzida pela TV Câmara no local, o vereador Jaime informou que o presidente da Fujama, César Rocha, enviou na quarta-feira uma equipe que promoveu a limpeza do local. Aos moradores, resta agora fiscalizar e denunciar quando observarem despejo de lixo novamente no local.
O vereador Amarildo Sarti (PV) sugeriu que a Câmara comece a dialogar com entidades como a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) e o Centro Empresarial (Cejas), e a própria Prefeitura, em busca de uma solução para o destino do lixo produzido na região.