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RIO MOLHA: MUITAS NECESSIDADES, POUCA PARTICIPAÇÃO

[b]Apesar de listarem uma série de problemas, pouco moradores do Rio Molha foram listar suas prioridades no PPA Participativo Ponte de concreto, regularização de loteamento e segurança perto das escolas são maiores reivindicações Próxima reunião do PPA Participativo será na segunda-feira, no Caic, com moradores do Jaraguá Esquerdo, São Luís e Tifa Martins[/b]

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Os moradores de um dos bairros mais afetados com a calamidade do final do ano passado, o Rio Molha, não corresponderam às expectativas da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul e estiveram em pequeno número na 12ª reunião do PPA Participativo. Não mais do que 40 moradores, a maioria homens, compareceram ao encontro realizado na noite de segunda-feira no salão da Igreja Nossa Senhora do Rosário.
A ausência chamou atenção porque são justamente os moradores do Rio Molha que procuram frequentemente a imprensa para reclamar da demora no início das obras de áreas afetadas por deslizamentos que deixaram o bairro isolado por vários dias durante a calamidade do final do ano passado.
Além da equipe técnica que organizou e apresenta o PPA Participativo – e que tem se surpreendido a cada reunião com um público de em média 80 pessoas, e que em alguns momentos chegou a 150 – a ausência também foi lamentada por lideranças dos três bairros envolvidos: Barra do Rio Molha, Rio Molha e Vila Nova.
Para que os bairros recebam a mesma atenção que os demais na elaboração de emendas que os vereadores devem propor ao Plano Plurianual (PPA) – o orçamento que vai definir as ações da Prefeitura para os quatro anos, que deve ser votado até o final deste ano, vários dos moradores presentes se comprometeram em conversar com os vizinhos convidando-os a preencherem as fichas distribuídas pela Câmara apresentando suas reivindicações.
O presidente da Associação dos Moradores do Rio Molha, Ivo Aldrovandi, era um dos mais decepcionados. “Sempre reclamam da falta de atenção, e quando têm a oportunidade de exporem seus problemas, não aparecem”, lamentou. Aldrovandi é um dos que levou fichas em branco para a comunidade preencher.
Ainda na tarde desta sexta-feira ele estava percorrendo o bairro para estimular os moradores. Também esteve na Câmara para conversar com o pessoal do gabinete do vereador José Osorio de Avila (DEM), que deve encaminhar alguns pedidos em forma de indicações (sugestões) à Prefeitura.

A principal aspiração dos moradores é a solução da queda de barreiras na rua Adolfo Antônio, conhecida como Estrada Geral do Rio Molha, nas imediações das capelinhas 3 e 7, em que ainda há casas interditadas e o medo é constante. Ao responder o questionamento de um morador sobre porque ninguém toma providências, o vereador Francisco Alves (PT), presidente da Comissão Especial da Reconstrução da Câmara e da Comissão de Finanças e Orçamento que lançou a idéia do PPA Participativo, informou que na semana passada, ao fazer nova visita às áreas atingidas, foi informado pelos engenheiros que verificavam qual a melhor técnica a ser utilizada na contenção que as obras devem iniciar na próxima semana.
Ivo Aldrovandi diz que até evita falar sobre este assunto, porque os engenheiros e operários têm sido vistos fazendo medições e estudando a área. Por isso, entende que este problema será solucionado em breve.
Para o líder comunitário, entre as obras urgentes está a construção de uma ponte de concreto com passarela na lateral da rua Adolfo Antônio Emmendoerffer, que dá acesso à rua 1193, e ao loteamento Aldrovandi. Hoje tem ponte de madeira no local, que não tem como passar pedestre e carro e é uma preocupação constante dos pais que têm que mandar seus filhos sozinhos para a escola.
Ele também pede uma lombada eletrônica em frente à Escola Isolada Ribeirão Moha, instalação de novas lixeiras e uma creche que pode ser instalada em área já construída junto à Igreja, que estaria disposta a permutar a área.
Os moradores também reivindicam a implantação do passe único no transporte coletivo, a regularização do loteamento Aldrovandi, que não teria sido realizada ainda por problemas ambientais, e a pavimentação da rua Arthur Aldrovandi.
O presidente da Associação dos Moradores da Barra do Rio Molha e do Conselho de Segurança dos três bairros, Wilson Pinter, voltou a destacar como uma das mais importantes bandeiras do bairro uma solução para a rotatória de acesso à ponte da Argi. “Os moradores não querem semáforo, mas uma rotatória, pois há espaço suficiente para isso”, defendeu.
O risco que se tornou aquela região, que fica no limite entre os bairros Barra do Rio Molha e Barra do Rio Cerro, já foi abordado pelos vereadores durante a visita à Câmara do diretor de Trânsito da Prefeitura e ex-vereador José Schmidt. Vereadores da região, Jaime Negherbon (PMDB) e José Osorio de Avila (DEM) também abordaram este assunto por várias vezes na Câmara. Jaime chegou a mostrar fotos de acidente ocorrido no local.
Morador do bairro Vila Nova, João Alfredo Stahelin lamentou a ausência do presidente da associação de seu bairro na reunião. E revelou as maiores preocupações da comunidade que tem uma população estimada de 15 mil pessoas: a situação das escolas, com uma possível municipalização geral proposta pelo governo federal, a ciclofaixa colocada no mesmo lado da rua em que há pontos de ônibus (segundo ele, isso é proibido) e a violência proporcionada por gangues de jovens.
A próxima reunião do PPA Participativo será na segunda-feira, às 19 horas, no Caic, reunindo moradores dos bairros Tifa Martins, Jaraguá Esquerdo e São Luís. Moradores que não puderam participar das reuniões do PPA podem deixar sua opinião no site da Câmara: www.jaraguadosul.sc.leg.br, no link PPA Participativo.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP

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