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PRESIDENTE DA CEI DA SCHÜTZENFEST PEDE ANTECIPAÇÃO DE RELATÓRIO

[b]Jean Leutprecht acredita que aceleração dos trabalhos vai conter as críticas e inverdades que são plantadas na imprensa contra os integrantes da comissão que tenta desvendar as responsabilidades em torno do rombo da Schützenfest Relator Justino da Luz acata pedido do presidente e diz que vai acelerar trabalhos e garante que se depender da Câmara ninguém vai comer pizza[/b]

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“Não vamos comer pizza grande nem pequena”, tranquilizou o relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Schützenfest, vereador Justino Pereira da Luz (PT), ao responder a um pedido público do presidente da comissão, Jean Carlo Leutprecht (PC do B), para que ele antecipe o relatório final do trabalho de investigação que vem sendo realizado na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul desde dezembro de 2009, para tentar descobrir o que aconteceu com as contas da festa mais tradicional da cidade.
O pedido de Jean foi feito durante a sessão da última quinta-feira (4 de março). Segundo ele, a iniciativa tem como objetivo dar uma resposta mais rápida à comunidade e responder às críticas sistemáticas de algumas pessoas que querem ver a CEI acabar em pizza. O que os vereadores garantem que não vai acontecer.
Jean também lamentou comentários do secretário de Administração e de Finanças da Prefeitura, Ivo Konell, que deu entrevistas à imprensa local tentando desqualificar o sério trabalho da CEI. Esclareceu que todos os depoentes ouvidos até o momento tiveram igual oportunidade de ser apresentarem, entregarem documentos durante seu depoimento e ainda fazerem as considerações finais que julgassem necessárias.
O presidente da CEI disse que ficou ainda mais chateado porque Konell teria feito insinuações a respeito de sua atividade profissional, dizendo que ele, por meio de sua empresa de desenvolvimento de projetos e eventos, teria sido quem indicou a Fábrica de Shows para a realização da festa. Jean lembrou que todos os vereadores têm uma vida profissional a zelar, afinal, a função pública é transitória.
“Eu, um vereador de oposição, não tenho todo este poder, até ficaria feliz se tivesse este poder de estar influenciando desta forma na Prefeitura”, ironizou o vereador. Ele disse que se for solicitado, com certeza poderá fornecer uma série de empresas que poderia indicar, mas garante que para a Schützenfest não foi consultado.
A insinuação em torno do nome de Jean surgiu porque o ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte e presidente da Comissão Central Organizadora (CCO) da festa, Ronaldo Raulino, anunciou que revelaria em seu depoimento no escritório de qual político foi desenvolvido o projeto da festa, e não o fez, alegando falta de provas mais concretas.
Jean também mostrou um cartão que recebeu de um integrante do Instituto Anita Garibaldi – que teria sido uma das primeiras entidades apontadas como candidata a captar recursos para a festa -, com quem conversou durante o Free Style, evento que segundo ele também teve problemas financeiros, em que o mesmo já trazia atrás a logomarca da festa.

[b]”TEM GENTE FALANDO BESTEIRA, SE PASSANDO”[/b]

“Tem gente falando besteira, se passando. Cada um tem que cuidar de sua casa. E o Executivo trate de fazer o que tem que ser feito na sua”, ponderou Jean, destacando que a Câmara vai fazer seu trabalho final com seriedade e não faltará com a verdade, e se evita detalhar muitas informações é justamente para evitar fazer barulho. “Tá na hora de o Legislativo mostrar seu posicionamento firme”, enfatizou. O vereador também lamentou as constantes cobranças que recebe por funções que devem ser do Judiciário e do Executivo, por isso a preocupação constante da Câmara em esclarecer as funções e independência dos três poderes.
A presidente da Casa, vereadora Natália Lúcia Petry (PSB), também destacou que o secretário Konell e a prefeita Cecília foram recebidos por ela em seu gabinete há duas semanas, na presença do vereador da situação e também integrante da comissão, José Osorio de Avila (DEM), quando ele pediu para depor na CEI. Mas ao contrário do que divulgou, não deixou nenhum documento com ela, e agora está dizendo que deixou documentos importantes em seu poder que não foram incluídos na comissão. “Isso se tornou um escândalo para Jaraguá do Sul, uma festa com série de secretários do município na CCO, que não investigaram as irregularidades”, desabafou Natália.
Os próximos depoimentos da CEI serão tomados na segunda-feira, 8 de março, a partir das 13h30. Inicialmente, estão agendados para serem ouvidos o controlador geral do município, José Olívio Papp, ou se ele confirmar viagem, o diretor de Finanças da Prefeitura, Lauro Stoinski, também integrante do conselho fiscal da CCO; mais o diretor do Codejas, Adolar Jark, o servidor Rogério Tomaselli; e Sérgio Nardi, da Blucredi.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP