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Balanço do 7º Femusc é apresentado na Câmara

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Monika Hufenussler Conrads - vice-presidente do Femusc
Monika Hufenussler Conrads - vice-presidente do Femusc

Uma movimentação econômica em torno de R$ 6 milhões, 450 empregos gerados, 28 países participantes, 200 espetáculos espalhados pela cidade e região, e um público diário superior a três mil pessoas. Estes foram alguns números apresentados na sessão de ontem, 12, pela diretoria executiva do Festival de Música de Santa Catarina – Femusc.

Com sete edições realizadas, o evento hoje se configura como o maior festival-escola do Brasil e um dos maiores da América Latina. “Nossos objetivos foram todos superados. Levar ao público as apresentações sem cobrança de ingresso e criar um produto na nossa região. O Femusc hoje também é um produto turístico-cultural. A movimentação econômica durante o evento atrai turistas que estão veraneando e que escolhem Jaraguá do Sul como rota de férias”, comentou o diretor executivo do Femusc, Fenísio Pires Júnior.

A participação de artistas renomados também foi destacada pelo diretor. “A nossa lista envolve as mais importantes escolas de música do mundo. É o programa mais completo de aulas de música do Brasil dentro de um festival”, afirmou. Segundo ele, Corupá e Biguaçu são as cidades que mais enviam músicos para o evento. São 750 pessoas envolvidas, de um total de 1300 inscrições efetuadas para os 60 cursos, com 30 mil horas de aula.

A vice-presidente do Femusc, Monika Hufenussler Conrads, informou que um dos principais objetivos desta edição e que foi alcançado era a cobertura da mídia nacional. O retorno de mídia chegou a R$ 10 milhões, dos quais seis milhões em televisão. Já o site foi acessado em mais de 30 países, principalmente Estados Unidos, Portugal e Alemanha.

Em termos de investimentos, foram R$ 1.689.000,00 em despesas, de uma receita de R$ 1.535.000,00. O déficit aproximado de R$ 150 mil foi coberto através do apoio de empresários.

Conforme Monika, quando o Femusc foi idealizado acreditava-se no potencial que o evento teria para gerar negócios. “Hoje vemos que tudo que é investido pela cidade, até pelo Estado e Lei Rouanet, tem retornado em ganhos para Jaraguá do Sul principalmente”, disse, destacando também o acesso à cultura promovido sobretudo a crianças e jovens. “A oportunidade que eles têm hoje é aquela que não tivemos quando éramos crianças”, comentou.

O vereador Jean Leutprecht destacou a necessidade de o poder público investir mais em eventos culturais. “Sou defensor do turismo de eventos, cultural e esportivo. É uma nova matriz econômica que precisamos desenvolver”. A sessão de ontem também foi prestigiada pelo presidente da Fampesc (Federação das Associação de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina), Márcio Manoel da Silveira, e o pelo presidente da OAB – Subseção de Jaraguá do Sul, Raphael Rocha Lopes.