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Hospital Jaraguá presta contas dos repasses públicos

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Jeferson Gomes - diretor administrativo do Hospital Jaraguá
Jeferson Gomes - diretor administrativo do Hospital Jaraguá

O diretor administrativo do Hospital Jaraguá, Jeferson Gomes, participou da sessão ordinária da última quinta-feira, 3, para prestar contas das subvenções repassadas pelo poder público à instituição.

Autor da proposição, o vereador Jair Pedri (PSB) questionou se existe uma contribuição por parte dos municípios da região, atendidos pelo hospital. Segundo o diretor, as Prefeituras não ajudam diretamente com recursos. “Por conta da organização do SUS, eles (os municípios) são referenciados pelo município sede”, explicou.

Segundo Gomes, em uma ação específica, este ano será assinado um convênio, através da Amvali, para a realização de uma campanha de cirurgias eletivas. Ele também informou que cerca de 30% do total dos atendimentos são dos municípios da região, e que a tabela de remuneração dos procedimentos médicos do SUS está defasada há pelo menos uma década. “Os hospitais de Jaraguá poderiam dizer que são privilegiados em termos de resultados, por conta de uma série de parcerias de ações de gestão. O que garante hoje o equilíbrio financeiro é os 40% que nos possibilita atender os pacientes privados”, comentou. Como entidade filantrópica, obrigatoriamente 60% são dos atendimentos devem ser feitos pelo SUS.

O vereador Justino da Luz (PT) questionou sobre a visita do secretário estadual da Saúde, Dalmo de Oliveira, e se há comprometimento do Estado com a entidade. Jeferson Gomes informou que a visita do secretário foi para fins de conhecer a realidade hospitalar do município, mas sem qualquer garantia de repasses neste momento.

Já a origem dos recursos para as obras de ampliação do hospital e a necessidade de mais leitos foram os questionamentos do vereador Afonso Piazera Neto (PR). Conforme o diretor administrativo, o projeto está orçado em cerca de R$ 34 milhões, dos quais a metade foi arrecadada. Deste montante, 50% dos recursos são oriundos do poder público e 50% da iniciativa privada. Segundo ele, estão sendo feitas campanhas na busca de mais recursos. Gomes informou ainda que se encontra na fase de aquisição de equipamentos e que a previsão de instalação é de quatro a seis meses. “Pretendemos começar a trabalhar, pelo menos com uma parte da nova estrutura, em outubro ou novembro”, completou.

Com relação ao número de leitos, disse que a lotação dos hospitais “já não é mais um privilégio do inverno”. A ocupação, informou, tem girado em torno de 90%. “A necessidade de leitos é urgente. O projeto todo está focado na especialidade cardiovascular e prevê também uma unidade geriátrica. Um hospital dia, para que pacientes cirúrgicos não precisem ocupar leito de enfermaria ou apartamento”, concluiu.