O vereador Pedro Garcia (PMDB), utilizou espaço da Ordem do Dia na sessão de quinta-feira (23/04), para lembrar a data que marca o Dia Nacional da Educação para os Surdos, em 23 de abril. O vereador enalteceu que há duas décadas, no Brasil, percebeu-se que os surdos poderiam ser educados através da sua língua, sua primeira língua de aquisição, sua língua materna, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

De acordo com Garcia “a linguagem é essencial para a vida em sociedade. É através dela que partilhamos nossas emoções, ideias e experiências”. A história dos surdos se define em vários aspectos como: cultura surda, identidade, literatura, direitos linguísticos, conceito sociocultural, dentre outros, até que chegaram a uma conclusão, e que em grande parte do mundo vem sendo difundida uma proposta com o termo genérico de educação Bilíngue-Bicultural, entendida com a pratica dos Direitos Humanos e da democratização da educação no âmbito da surdez, que traduz um modelo social de atendimento a diversidade e cultura de surdez, o Bilinguismo.

O Bilinguismo, comentou o parlamentar, “é uma filosofia de ensino que propõe a diversidade cultural e a aceitação do surdo como ser social por meio do bilinguismo (duas línguas/ Libras como primeira língua, e Português como segunda língua)”. Essa filosofia concebe o surdo como um ser diferente e a surdez como um atributo humano, como uma característica da pessoa surda, resultado de uma deficiência orgânica, que não se esgota nela mesma.

“Os surdos estando em constantes movimentos políticos, eles tem uma meta: remover os obstáculos do seu ambiente, ou seja, preconceitos, ser respeitados, mesmo como grupo minoritário, mas já têm como sua maior conquista, LIBRAS regulamentada pela Lei nº 10.436 de 24/04/2002”, finalizou Pedro Garcia.