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Programação e acesso a eventos do aniversário são criticados

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vereadora Natália Lúcia Petry (PSB)
vereadora Natália Lúcia Petry (PSB)

A vereadora Natália Lúcia Petry criticou a programação de aniversário de 135 anos de Jaraguá do Sul. Na sessão desta quinta-feira, 14, ela disse ter recebido várias reclamações de munícipes com relação aos valores dos ingressos para acesso aos eventos que integram o calendário festivo deste mês.

Natália comentou que na gestão passada foi criado o fundo de cultura para a comunidade ter acesso a eventos culturais. “E infelizmente o que se vê na programação são eventos que a grande massa não tem acesso pelos valores que estão sendo cobrados. Não há nenhum evento significativo nos 135 anos do município gratuito a comunidade”, afirmou.

Ela citou eventos culturais realizados na gestão passada, como os shows de Renato Teixeira, “de alto nível como o de Almir Sater, que vai ser na Scar, ao custo de mais de 100 reais”. E também os shows da banda Cidade Negra, na praça, o Circo Tholl, que se apresentou por duas vezes na Arena, assim como Nenhum de Nós, Leonardo, Papas da Língua, e a gravação do programa Galpão Crioulo, além de dois shows com bandas locais em todos os fins de semana.

A vereadora também comentou da ausência, dentro da programação, de eventos que contemplem todas as etnias que colonizaram o município, a exemplo da alemã, italiana, húngara e polonesa. “E nós vemos aqui na programação um evento de destaque um desfile de escola de samba. E o questionamento que é feito pelos munícipes é onde está a participação das demais etnias nos 135 anos de comemoração do município”, comentou.

Natália lembrou, ainda, que os shows receberam recursos públicos, “e infelizmente não há contrapartida para que a população tenha acesso”. O vereador Justino da Luz lembrou que a cidade dispõe de dois espaços públicos – Arena e Parque de Eventos – que poderiam receber os eventos. Também sugeriu a disponibilização de transporte para facilitar o acesso da população.

Já o vereador Jean Leutprecht criticou o material de divulgação da programação, segundo ele de difícil acesso. “É uma programação muito pobre, são 135 anos, não é uma data perdida. O município deveria estar comemorando com sua comunidade, mas ficou restrito a algumas inaugurações, que são ações que todos nós pagamos. E o desfile do dia 25, que vai homenagear os húngaros, e um desfile de carnaval”, comentou, acrescentando que não há eventos esportivos na programação, à exceção de uma atividade de ciclismo.