A secretária de Habitação e Regularização Fundiária, Maristela Menel Roza, participou da sessão da Câmara nesta quinta-feira, 19, atendendo requerimento dos vereadores Jaime Negherbon e José Osório de Ávila. A titular da pasta explanou sobre os condomínios habitacionais iniciados e em fase de projeto no município.
Segundo Maristela, eles são viabilizados através do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, porém, só são possíveis de se concretizar através de parceria com a Prefeitura, seja na doação dos terrenos ou nos serviços de infraestrutura. “Inclusive com apoio da Câmara de Vereadores em vários projetos”, disse. Entre os quais, ela citou a isenção do IBTI.
Maristela também pediu apoio da Câmara de Vereadores para a implantação do projeto de casa pré-moldadas, junto ao Presídio Regional. Segundo ela, se faz necessária a construção de um galpão para armazenar os materiais, mas a Prefeitura não dispõe de tais recursos, pois já investiu em terraplanagem, totalizando mais de R$ 100 mil. Para a construção do galpão são necessários R$ 130 mil, valor que, segundo ela, poderiam ser restituídos do orçamento da Câmara de Vereadores e destinados à obra. O presidente Jaime Negherbon acatou o pedido, por se tratar de um investimento de alta relevância para a comunidade.
Os vereadores esclareceram dúvidas em relação a questões pontuais envolvendo os loteamentos. Respondendo a pergunta do vereador Justino da Luz, Maristela informou os critérios adotados na seleção das famílias. Segundo ela, residir há mais de um ano na cidade, não possuir outro imóvel, ter renda familiar igual ou inferior a dez salários, com preferência para pessoas com dificuldade de locomoção e as que vivem em área de risco social, além dos atingidos pelas catástrofes.
O vereador Afonso Piazera Neto questionou sobre o tamanho das edificações, cada vez menores, sem condições de atender famílias com mais numerosas. Conforme a secretária, a dificuldade de construir moradias maiores se dá pela baixa demanda de terrenos ou, quando há, pelos preços elevados dos mesmos, tornando o investimento inviável.
