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Vereador aponta evento como marco para cidade acessível

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DSC03653O vereador Vitório Lazzaris destacou na tribuna, na sessão desta quinta-feira, 22, a realização do 1º Fórum Catarinense de Acessibilidade, “que pode ter sido o marco para termos uma cidade realmente acessível”.  O evento ocorreu na noite de quarta-feira, 21, na Acijs, promovido pela Comissão de Acessibilidade do Crea-SC, em parceria com o Ipplan – Instituto de Pesquisa e Planejamento Físico e Territorial de Jaraguá do Sul).

Lazzaris destacou a palestra proferida pelo arquiteto Mário César da Silveira, que abordou os problemas enfrentados pelas pessoas com mobilidade reduzida. “A organização do evento providenciou duas intérpretes de libras para atender ao contingente de surdos que prestigiaram o evento e também providenciou locais adequados para os cadeirantes, numa demonstração prática de como deve ser um evento realmente acessível”, destacou o parlamentar.

Conforme ele, os assuntos abordados não dizem respeito somente aos deficientes físicos, aos surdos e aos cegos. Foram tratados também os problemas que atingem idosos, gestantes e pessoas que sofreram acidentes e que estão temporariamente com problemas para se locomover. “O evento trouxe muitas novidades na área das construções públicas e privadas que deverão passar por muitas melhorias para atenderem um público cada vez maior de deficientes e idosos”, comentou.

Entre os dados apresentados, o vereador citou o exemplo de Joinville, onde o número de idosos na década de 1970 era em torno de sete mil. “Hoje esse número passa de 140 mil. Quase um quarto da população da cidade”, continuou. Já a expectativa de vida da população, que era de 54 anos em 1970, passou para 74 anos em 2012.  “Estamos vivendo mais, graças aos avanços da medicina. Porém, nossas cidades não estão preparadas para oferecer conforto e segurança para a população”.

Para Lazzaris, no entanto, a infraestrutura das cidades não atende a este perfil da população. “Nossas calçadas não permitem que idosos, gestantes, deficientes físicos e cegos circulem com tranquilidade pela cidade. A grande maioria dos locais públicos não está preparada para receber um cadeirante ou um cego”, disse.