O vereador Justino da Luz fez um pronunciamento na tribuna, na sessão desta terça-feira, 16, acerca das declarações do presidente do DCE, Luís Fernando Almeida, veiculadas na imprensa local. “Gostaria de refrescar a memória do presidente do DCE, Luis Fernando Almeida, e dizer a ele que meça suas palavras antes de falar da Câmara de Vereadores”.
Segundo Justino, Mais uma vez ele foi à imprensa tentar macular a imagem do Poder Legislativo. Ao protocolar duas representações no Ministério Público, uma sobre o nepotismo e outra sobre o contrato de concessão do transporte público, Almeida disse que “estava fazendo o trabalho dos vereadores”.
“Quero dizer a ele que para fazer o trabalho dos vereadores ele precisa primeiro se filiar a um partido, se é que algum vai querer recebê-lo, depois se candidatar e, por fim, ter votos suficientes para ser eleito. Ao que me parece este cidadão não tem memória ou não quer lembrar de algumas coisas. Os dois assuntos que ele acusa os vereadores de serem omissos já foram e continuam sendo objeto de trabalho desta legislatura”, afirmou.
O vereador informou que o nepotismo foi alvo de uma representação junto não só ao Ministério Público local como à Procuradoria Geral, em Florianópolis. Além da inclusão na Lei Orgânica em 2010, artigo este que está vigente.
Sobre o transporte coletivo, Justino lembrou que a concessão foi aprovada na legislatura anterior e o contrato termina em 2016. “Portanto, não houve matéria a ser deliberada nesta legislatura. O que temos feito, e com bastante insistência, é mostrar as mazelas da população, a inoperância do sistema e cobrar o cumprimento do contrato. É preciso que o presidente do DCE faça as cobranças de quem deve fazer. Neste caso, do Executivo, a quem cabe fazer as coisas acontecer, aplicar sanções e até romper o contrato por descumprimento, se assim entender”.
Da mesma maneira em relação ao reajuste da tarifa. “Isto não passa pela Câmara dos Vereadores. É um decreto da prefeita autorizando o aumento, ainda que a contrapartida da empresa seja muito aquém do esperado em termos de serviço oferecido. É preciso cobrar dos verdadeiros responsáveis, e dar nomes aos bois. Eu dou”, finalizou.
O vereador Amarildo Sarti também comentou as declarações do presidente do DCE. “Esse moço o Luís Fernando parece uma bailarina que a cada estreia no seu teatro apresenta uma nova coreografia, mal copiada”, criticou, lembrando que a Associação dos Usuários do Transporte e CDH já ingressaram com ação, “inclusive pedindo a extinção do contrato”. “Se ele quiser fazer circo, o Tiririca dá uma forcinha para ele lá na frente”, disse.
