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Vereador visita Centro de Equoperatia em Guaramirim

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DSC05747Portadores de necessidades especiais estão ganhando mais saúde e qualidade de vida após sessões de terapia feitas com a participação de cavalos. Os resultados positivos podem ser conferidos entre os praticantes do Centro de Equoretaria Walter Adam, primeira unidade habilitada na região, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Guaramirim.

O centro dispõe de completa infraestrutura e equipe interdisciplinar para o trabalho feito com portadores de autismo, paralisia cerebral e síndrome de down. A diretora da Apae, Lucila Micheluzzi explica que o projeto começou pequeno e de maneira improvisada, em 2000, no sítio Asa Branca. “Na época, enfrentamos muitas dificuldades como falta de uma área específica para equitação”, disse. Atualmente dispõe de áreas cobertas para montaria, baias, banheiros, salas de recreação e equipe interdisciplinar. Além dos funcionários do administrativo, integram a equipe uma fisioterapeuta, um equitador e dois auxiliares-guias.

A fisioterapeuta Sonia Regina Duarte dos Santos relata os benefícios observados na vida dos 16 praticantes, crianças na faixa etária de 3 a 12 anos. “Eles já apresentam progressos na postura, força, ganhos de tônus muscular, flexibilidade e controle de tronco e cabeça”, afirma. Ela salienta que há exemplos do Brasil de pessoas que começaram com muita dificuldade e hoje são atletas paraolímpicos.

A aluna Emilly Salvador Laube, 3 anos, frequenta o centro há dois anos. Pelo fato de nascer prematura, ela apresenta limitações neuromotoras ou cognitivas. O progresso já foi observado pela mãe Scharlene Salvador Laube, afirmando que agora ela interage muito bem em casa. “Emilly passa a semana inteira demonstrando vontade de chegar logo o dia da terapia, pegando o uniforme das aulas repetidas vezes”, conta Scharlene.

A terapeuta conta que nas aulas de equoterapia os exercícios envolvem o uso de material lúdico e colorido para favorecer o trabalho cognitivo. A socialização também é priorizada. As sessões têm duração média de 30 minutos. A meta é aumentar o número de padrinhos, para ampliar a assistência a pessoas que não podem pagar a terapia. Sem mencionar valores, Lucila Micheluzzi afirma que o custo mensal é alto. “Daí a necessidade das parcerias para viabilizar o trabalho beneficente”, frisa.

Para conhecer o funcionamento e os benefícios da equoterapia, o vereador Eugênio Juraszek visitou o centro, na manhã de hoje, 27. O parlamentar deve apresentar nas próximas sessões uma indicação ao Executivo para implantar o projeto de equoterapia do município para promover atendimento para adultos e crianças a partir de quatro anos de idade com vulnerabilidade social. “Já dispomos do serviço na cidade, mas o custo é elevado para as famílias de baixa renda”, explica o vereador.