Acerca das obras de infraestrutura, como cabeceira de ponte e pintura de asfalto, levantada na última semana pelo vereador Jeferson de Oliveira, a líder de governo adiantou que a Secretaria de Obras dará “a maior atenção em todas as situações encaminhadas”. Porém, ela chamou atenção para com a responsabilidade também dos munícipes.
Natália citou caso no bairro Rio Cerro, com suporte de imagens, onde os dejetos restantes da construção de uma residência foram depositados na rede de água. Ao abrir a tubulação, a Secretaria de Obras constatou que os dejetos foram jogados nas bocas-de-lobo, impedindo a passagem da água. “Basta qualquer chuva cair que as ruas ficam alagadas. Desta forma, não há administração pública que consiga deixar a cidade em ordem, sem ajuda da população”, comentou Natália, para quem a Prefeitura deve autuar a empresa responsável pelas obras. “E tomar as medidas para que outras situações sejam notificadas e os munícipes tenham a consciência de fazer cada um o seu papel”.
A vereadora comentou que cada vez mais a munícipe cobra da Prefeitura o retorno pelos impostos arrecadados. No entanto, é preciso cada um fazer a sua parte, para não onerar os cofres públicos com despesas incessantes com manutenção. “O pagamento do IPTU não cobre um terço das despesas com manutenção, ainda mais quando os serviços não são bem aproveitados”, concluiu.
Para o vereador João Fiamoncini, o município peca pela falta de fiscalização sobre as obras executadas por empresas contratadas. Ele citou caso da Rua João Martins, onde as obras de asfaltamento foram executadas em outubro último, porém sem a devida troca de tubulação. “É preciso acompanhar o cumprimento dos contratos”, disse.
