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Vereadores comentam audiência pública da Saúde

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Sessão Ordinária e Audiência 105A audiência pública da Secretaria Municipal da Saúde foi alvo de comentários do vereador José de Ávila durante o momento da Palavra Livre na sessão ordinária dessa terça-feira (19). Zé da Farmácia questiona os dados apresentados pela secretaria sobre os atendimentos realizados por enfermeiros nos postos de saúde. “Eu não levaria meu pai para consultar numa enfermagem no posto de saúde”, declara. “Um posto de saúde, um Pama, tem que contar com o atendimento de um médico”, emenda.

O vereador também indagou a falta de atendimento especializado para dependentes químicos na cidade. Segundo José de Ávila, a cidade de Ituporanga possui convênio com a Comunidade Luz e Vida e Jaraguá do Sul não. “Precisamos rever a situação, precisamos ter uma clínica para atender essas pessoas”, pediu. A presidente da Casa, Natália Lucia Petry, lembra que um requerimento de autoria do vereador Arlindo Rincos foi aprovado para que, no próximo dia 28, a secretária de saúde volte à Câmara para prestar informações sobre os trabalhos da pasta. “Nessa oportunidade poderemos esclarecer todas dúvidas”, comenta.

Jair Pedri fez coro aos questionamentos do vereador José de Ávila e se mostrou indignado por Jaraguá do Sul contar com apenas uma clínica de fisioterapia. Pedri também aponta que existe somente um médico angiologista, responsável pelas doenças clínicas vasculares como as varizes. “Desde agosto de 2013 não temos angiologista atendendo pelo município o que quer dizer que a fila só aumenta”, alerta. “Temos outro médico que quebra um galho, mas só atende casos esporádicos”, lamenta.

Pedri também comentou as atividades do Serviço de Atenção Domiciliar (Sad), que atende doentes acamados em casa. O vereador lembra que durante uma reunião na Câmara, o coordenador do programa afirmou que Jaraguá do Sul necessita de mais uma equipe para que a iniciativa funcione plenamente. “Hoje na apresentação da secretaria foi dito que somente alguns casos mais críticos ou graves estão sendo atendidos”, comenta. “E nos finais de semana como é feito? A pessoa fica com o mesmo curativo de sexta até segunda?”, pergunta.

Jair Pedri lamenta que esta seja o novo direcionamento do programa, uma vez que muitas das pessoas que necessitam de atendimento são de idade que podem até andar, mas que não possuem ninguém que os levem ao posto. “Será justo com o idoso que contribuiu durante toda a sua vida com impostos?”, dispara. Ele apela, principalmente aos vereadores da base governista, que intercedam para que o programa não seja reduzido, mas expandido. “Direitos não se diminuem e não se cortam, se ampliam”, finalizou.