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DAR NOMES ÀS RUAS TAMBÉM É FUNÇÃO ÚTIL DOS VEREADORES

[b]Somente os moradores de ruas sem nome e números organizados podem dizer o quanto é difícil receberem correspondências ou serem encontrados Por isso, vereadores se dedicam a este ofício que também é uma de suas atribuições, e que também serve para homenagear um cidadão que teve importante envolvimento comunitário[/b]

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A denominação de logradouros (espaços públicos como ruas, avenidas, praças, passeios públicos) é uma das atribuições dos vereadores. Geralmente, estes locais recebem nomes de pessoas falecidas e que tiveram alguma importância histórica ou atuação importante na comunidade, em uma espécie de homenagem póstuma. Nesta semana, pelo menos seis ruas receberam denominações indicadas pelos vereadores.
Na sessão da última terça-feira (8), os vereadores Ademar Possamai (DEM) e Justino da Luz (PT) propuseram e conseguiram a aprovação do projeto nº 117/2010, que denominou com o nome de Lauro Franz a servidão S-48, localizada no bairro Nova Brasília.
Frente a alguns membros da família Franz que acompanhavam a votação, Possamai ressaltou que o nome do logradouro tem de ser oficializado por lei, ou seja, esta é uma das atribuições dos vereadores. “A gente escuta que vereador vota lei até para dar nome de rua. Mas esta é uma questão legal”, justificou o vereador, em uma referência a observações às vezes pejorativas do gênero: “Vereador não faz nada, só vota nome de rua”.
Na defesa de seu projeto, o vereador fez um breve relato sobre a vida de Lauro, que se mudou de Trombudo Central para Jaraguá do Sul em 1958 após se casar. Ele era caminhoneiro e em 1979 morreu em um acidente de caminhão, profissão que, segundo Possamai, era sua vida. Estiveram presentes no plenário a viúva de Lauro, filhos e netos. O vereador Jaime Negherbon (PMDB), que na foto aparece com Possamai e a família, elogiou a iniciativa, pois diz que a família Franz deu grande contribuição para aquela região.

[b]Garota também é homenageada[/b]

O vereador Francisco Alves (PT) propôs, pelo projeto nº 82/2010, que a rua 1034 passasse a se chamar Thaís Batista. Falecida aos 12 anos, a menina sofria da Síndrome de Reth, que provoca a perda de movimentos e falhas no desenvolvimento.
Francisco ressaltou que é de grande importância para a família Batista essa homenagem. Ele comentou que o abaixo-assinado teve a assinatura de 12 pessoas da localidade. “Sabemos que não é um nome de rua que trará alguém de volta. Mas, com certeza, manterá [Thaís] viva na mente de cada familiar e de cada amigo que ela deixou”, reiterou.

[b]Denominação facilita entregas[/b]

Justino lembrou que a denominação das ruas, além de homenagear as pessoas, facilita o trabalho dos Correios e ajuda as pessoas a identificar endereços, para que elas possam receber suas correspondências. Possamai completou o argumento do petista dizendo que os vereadores são cobrados pelos funcionários da autarquia federal pela falta de identificação. “Conversamos com os carteiros e eles dizem que tem muitas ruas sem nome. É mais uma facilidade para eles”, disse.
Família Pimentel também se emociona com homenagem
Na sessão de quinta-feira (10), a vereadora Natália Lúcia Petry (PSB) defendeu o projeto de lei nº 143/2010, que dá o nome de Márcio Pimentel a rua 1.036, localizada no bairro João Pessoa. Na presença de familiares do jovem morto prematuramente, Natália recordou que o homenageado, nascido em 27 de maio de 1983, era uma pessoa alegre e educada, que aos 16 anos perdeu o pai de maneira trágica e assumiu importante papel na estrutura familiar.
Sempre ativo e cercado de amigos, foi coroinha de igreja, participou de grupos de jovens e da Pastoral da Juventude, exerceu várias funções como operário e por último foi cobrador de ônibus. Porém, lamentavelmente, sua vida foi ceifada em 13 de março de 2005, em um acidente em Brusque, deixando saudades nos amigos e familiares. Desta forma, a vereadora lembrou que para não esquecê-lo seu nome será eternizado em uma rua do bairro João Pessoa.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP