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Núcleos de Jovens Empreendedores apresenta ações

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Os trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da Acijs/Apevi foram apresentados na sessão desta quinta-feira, 3, pelo coordenador Tiago Coelho.

Criada em 1999, a entidade tem como objetivos a troca de experiências dos jovens, a capacitação, a geração de negócios, a representatividade e o movimento social.

Entre os projetos, Coelho destacou o Feirão do Imposto, como forma de conscientização da população sobre a elevada carga tributária, e o Mentor de líderes, para aprender com grandes empresários. Segundo ele, também são realizadas visitas técnicas para conhecer in loco os modelos de gestão, promove debates regionais e encontros de jovens empreendedores da região norte. “Temos também ao longo deste ano procurado nos envolver politicamente, mesmo que em um movimento apartidário”, disse, citando a participação na audiência pública sobre o aumento do número de vereadores.

O coordenador destacou, ainda, o Projeto Educação Empreendedora, que busca levar aos jovens da rede municipal de ensino noções de empreendedorismo. “Gostaríamos que este projeto, independente de sigla partidária, tivesse andamento nos próximos anos”, comentou.

Falta de vagas nas creches

A presença do coordenador do Núcleo acabou por suscitar manifestações acerca da falta de vagas nas creches. O vereador Justino da Luz o questionou sobre a participação das empresas do município em cumprimento à legislação. A resposta não foi fornecida.

A CLT determina que as empresas com mais de 30 mulheres precisam pagar uma contribuição mensal ou construir creche para atender os filhos das funcionárias.

Na Palavra Livre, o vereador Francisco Alves lembrou que a Câmara realizou audiência pública para debater a falta de vagas, mas o problema persiste. “Somos questionados diariamente. E nos perguntamos: que critério está sendo usado?” indagou, para quem a distribuição de vagas muitas vezes acaba preterindo as pessoas com menor renda.

Para ele, é preciso que o poder público, juntamente com a sociedade e as empresas, tomem o problema como prioridade a ser resolvida.

“Está na hora de não só cobrar ação do município, mas também dos empresários, porque eu posso cobrar o retorno dos impostos, mas devo fazer minha parte cumprindo as leis federais e trabalhistas”, acrescentou Justino.

O presidente Jaime Negherbon citou o caso da Escola Gestrudes Milbratz, na Barra do Rio Cerro, e da Guilherme Hanemann, na Barra, que não conseguem atender a demanda após a saída das crianças da educação infantil para o ensino fundamental.  “Temos que rever esta situação porque a cidade cresce mas a escola continua a mesma”, disse.

O vereador José Osório de Ávila exemplificou o crescimento da cidade pelo aumento no número de condomínios habitacionais. Destacou a necessidade de novas creches, mas disse que, em função do crescimento da cidade, dificilmente todos serão atendidos se a responsabilidade for só do poder público.