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Vereador critica vaias durante audiência pública

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 Vereador Vilmar Delagnolo (PT)
Vereador Vilmar Delagnolo (PT)

Recém-empossado, o vereador Vilmar Delagnolo agradeceu a oportunidade de novamente tomar assento na Câmara, na vaga do vereador licenciado Justino da Luz (PT). E abordou a audiência pública promovida para debater o projeto de emenda que altera o número de vagas na Casa a partir da próxima legislatura.

“Quero parabenizar os vereadores pela brilhante iniciativa de ouvir a comunidade. Posso dizer que se praticou a democracia. Mas praticou-se também a calma, o bom senso, e de tudo para suportar aqueles momentos”, disse, referindo-se às vais proferidas por parte do público durante as manifestações dos favoráveis ao aumento de vereadores. Um dele o próprio Delagnolo, naquela ocasião não na condição de vereador.

“Isto nos deixou bastante tristes, porque era um momento impar para nós, e me refiro ao povo do interior do município. Ficamos bem tristes em ver que as manifestações chegavam a interromper as colocações das pessoas. Estas pessoas são tidas como idôneas, respeitadas, cultas. Ao contrário do que se prega, de que quem não acesso a cultura que promove este tipo de algazarra”.

Na avaliação dele, a audiência começou muito bem, mas não terminou bem. “Nós que defendemos o aumento de vereadores fomos prejudicados, na medida em que não pudemos interromper as falas dos contrários. A meu ver teve empate técnico e a discussão tem que vir a tona outra vez. Quem sabe se não para criar 19, mas 15 vagas, mas a discussão deve vir a tona mais uma vez”, concluiu.

Coordenador da audiência, o vereador Ademar Possamai avaliou que os vereadores erraram na condução do projeto, na medida em que não o discutiram na primeira votação. O combinado foi discutir na segunda votação.  “Este foi o entendimento, do qual participei. Assumi isto, mas a comunidade tem o direito de ficar chateada”, disse.

Com relação às vaias, Possamai disse que não tinha como controlar isto.

“Entendemos que a manifestação popular é legítima. Pedimos as pessoas deixassem que todos se manifestassem. Inclusive várias pessoas me ameaçaram porque diziam que eu não estava deixando que se manifestassem. Procuramos fazer de tudo para ouvir o maior número de pessoas”, disse, lembrando que os vereadores abriram mão de se pronunciar para permitir uma maior participação popular. Foram 30 participantes, fora os convidados.

O vereador também ressaltou que foi dado igualmente o mesmo tempo para pronunciamento, três minutos com tolerância de 30 segundos. Afirmou, ainda, que diferente dos que foi dito, o tema foi amplamente divulgado. “Como secretário, eu li o projeto em sessão, tramitou nas comissões, a imprensa sempre teve acesso a pauta da Câmara”, reiterou.