Na sessão desta terça-feira (27), os vereadores de Jaraguá do Sul aprovaram uma moção de apelo solicitando à Administração Municipal o reforço da segurança nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. A proposta é assinada por Professor Fernando Alflen (PL), Cani (PL), Charles Salvador (PSDB), Delegado Mioto (PL), Jair Pedri (PSD), Jonathan Reinke (União), Almeida (MDB), Natália Lucia Petry (MDB), Osmair Luiz Gadotti (MDB), Rodrigo Livramento (Novo) e Sirley Maria Schappo (Novo).
O texto destaca que, embora Jaraguá do Sul não registre casos recorrentes de violência nas unidades de saúde, há relatos de comportamentos agressivos por parte de usuários em situações de espera prolongada, agravadas por tensões emocionais e sociais. A moção ressalta que profissionais da saúde enfrentam risco constante de agressões físicas e psicológicas em todo o Brasil, conforme apontam entidades como o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Entre as medidas sugeridas estão a contratação de agentes de segurança privada ou municipal, a instalação de câmeras de vigilância, alarmes e iluminação adequada, além da criação de protocolos de atuação preventiva em parceria com a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Também são propostas ações de capacitação dos servidores para mediação de conflitos e protocolos de autoproteção, além da implementação de botões de pânico e campanhas educativas voltadas aos usuários.
Segundo os autores, a segurança é condição essencial para garantir um atendimento de saúde eficiente, contínuo e humanizado. A moção também alerta para os riscos de danos ao patrimônio público e a importância de prevenir episódios de violência antes que se tornem recorrentes.
Para os autores, a ausência de segurança adequada expõe não apenas os profissionais e pacientes, mas também o patrimônio público. Atos de vandalismo, furtos e agressões comprometem o atendimento à população. A iniciativa tem como objetivo chamar a atenção do Poder Executivo Municipal para a urgência do tema e reforçar a necessidade de ações concretas que protejam tanto os servidores quanto os cidadãos que utilizam os serviços públicos de saúde.