A Câmara Municipal de Jaraguá do Sul aprovou, na sessão desta terça-feira (29), uma moção de apelo que solicita à Prefeitura a realização de um projeto completo de urbanização para a Rua Arthur Ropelatto, no bairro Santa Luzia. A proposição, de autoria dos vereadores Professor Fernando Alflen (PL) e Cani (PL), pede estudos e ações efetivas para a pavimentação da via, a implantação de um sistema de drenagem pluvial e a construção de uma ciclovia.
O documento, que será encaminhado à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, destaca a carência de infraestrutura básica na rua, o que afeta diretamente a segurança e a mobilidade de moradores, pedestres e ciclistas. Segundo os autores, a intervenção é crucial para promover a mobilidade sustentável e a qualidade de vida na região, que tem registrado crescimento urbano constante.
Na justificativa da moção, os parlamentares descrevem as dificuldades diárias enfrentadas pela comunidade. “Em dias de chuva, formam-se grandes trechos com acúmulo de lama e água, dificultando a circulação e trazendo riscos à saúde e à segurança. Em períodos de seca, a poeira constante afeta especialmente crianças e idosos”, aponta o texto.
A moção também enfatiza que a Rua Arthur Ropelatto é um importante eixo de ligação local, muito utilizada por estudantes, trabalhadores e idosos que se deslocam a pé ou de bicicleta. A ausência de uma ciclovia ou de um espaço seguro para esses usuários os expõe a riscos de acidentes, principalmente em horários de pico.
Os vereadores argumentam que o pedido está alinhado à Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), que prioriza os meios de transporte não motorizados. Eles citam como exemplo os investimentos positivos da cidade em ciclovias em grandes avenidas, como a Prefeito Waldemar Grubba e a Getúlio Vargas, e defendem que essa lógica de planejamento seja estendida aos bairros.
“É preciso reconhecer que a mobilidade urbana moderna deve incluir todos os modos de deslocamento, e não apenas os veículos motorizados”, afirmam os autores. “Esta moção representa o apelo de uma comunidade que espera ser vista, ouvida e atendida pelo poder público”, conclui o documento aprovado.