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Vereadora cobra valorização do Centro de Convivência e da Casa Padre Aloísio

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Na sessão desta quinta-feira (11) da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, a vereadora Professora Natália Lucia Petry (MDB) utilizou a palavra livre para destacar dois temas centrais: o repasse à Casa Padre Aloísio Boing e a situação do Centro de Convivência.

A parlamentar relatou que, durante a votação do convênio com a Casa Padre Aloísio Boing, buscou informações com uma funcionária da instituição sobre a suficiência do valor aprovado — R$ 5 mil por mês, totalizando R$ 60 mil anuais. Segundo ela, a funcionária informou que o montante foi acordado inicialmente, com a expectativa de aumento no próximo convênio. No entanto, o custo mensal da entidade é de R$ 30 mil por mês.

“Há uma diferença bastante grande. A Casa ainda precisa buscar R$ 25 mil por mês para suprir todas as necessidades. Esse valor de R$ 60 mil é irrisório e insuficiente”, afirmou. Natália disse esperar que o governo revise os valores no próximo convênio.

Defasagem no Centro de Convivência

A vereadora voltou a denunciar problemas estruturais no Centro de Convivência, especialmente na logística de matrículas para oficinas, que, segundo ela, obriga idosos a formar filas de madrugada para garantir vaga.

Natália lembrou que foi a primeira coordenadora do espaço e que muitas das atividades oferecidas hoje foram implantadas em sua gestão. Ela relatou que, nos últimos anos, oito servidores deixaram o local e não foram substituídos, o que prejudicou o atendimento.

Atualmente, apenas uma servidora atua na Oficina do Corpo — atividade física — enquanto centenas de idosos esperam por vaga.

Centro de Convivência Foto: arquivo

Em reunião realizada na quarta-feira (10) com a secretária de Assistência Social, Bianca Uber, e com o secretário de Administração, Argos Burgardt, Natália reivindicou duas medidas imediatas:

  1. Garantir a rematrícula automática para os idosos que já frequentam as oficinas.

  2. Contratar novos profissionais — educadores sociais, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores físicos e terapeutas ocupacionais — para recompor a equipe multidisciplinar.

Segundo a vereadora, a secretária informou posteriormente que a rematrícula será mantida para os atuais participantes e que ao menos dois novos educadores sociais serão contratados para reduzir a lista de espera.

“É um começo, mas a defasagem não é de agora. É resultado da falta de reposição de profissionais ao longo dos anos. Nossos idosos não podem ser submetidos à humilhação de enfrentar filas de madrugada para acessar um serviço garantido por lei”, declarou.

Natália encerrou seu pronunciamento pedindo atenção do Executivo para a valorização da pessoa idosa, ressaltando a importância desse público para o desenvolvimento do município.

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