O vereador Jair Pedri anunciou que irá retomar a iniciativa de projeto de lei para que 5% das unidades habitacionais do município sejam destinadas aos agentes de segurança. Ele disse que já conversou com o secretário de Habitação. Pedri questionou os convidados sobre o custo de um policial que, segundo Silveira, recebe, acumuladas as horas extras, não mais que R$ 3 mil. Um valor baixo, avalia, considerando o custo de vida na cidade. O vereador também questionou qual o número absoluto de policiais dez anos atrás e atualmente. Conforme o comandante, em 2002 eram 189 policiais e hoje são 168, porém o que deve ser observado é o aumento populacional no período, impactando sobre a atividade policial. Pedri também defendeu a implantação de postos policiais nos bairros. Mas, segundo Silveira, isto é inviável, devido à quantidade de policiais, que trabalham muito além da carga horária, chegando a 80 horas semanais.

Outros vereadores também fizeram seus questionamentos e ponderações ao comandante da PM. Natália Lúcia Petry informou que irá solicitar um levantamento à Diretoria de Suporte Legislativo da Câmara de todas as proposições sobre a falta de efetivo no município. Ela também disse que irá sugerir a formação de uma nova comissão para, conjuntamente com o deputado Carlos Chiodini, fazer o movimento político para que Jaraguá do Sul seja contemplada à altura da sua contribuição para com o Estado. A vereadora discorda do argumento de que o município não tem tanta demanda na área de segurança pública para justificar o efetivo, muito inferior na proporção número de habitantes se comparado a outras cidades catarinenses. “Daqui a pouco precisa ser um município carregado de incidências para depois correr atrás. E não é isto que queremos. Que Estado atenda o município condignamente”, defende.