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Câmara institui Programa Procuradoria da Mulher em Ação voltado a estudantes do 9º ano

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Na tarde desta quinta-feira (4), a Câmara Municipal de Jaraguá do Sul instituiu oficialmente o Programa Procuradoria da Mulher em Ação, iniciativa inédita no município voltada à conscientização de jovens sobre igualdade de gênero e prevenção à violência contra a mulher. O evento contou com a presença de autoridades municipais e estaduais, professores e estudantes do 9º ano da Escola Municipal Max Schubert, primeiros a participar do projeto.

O evento destacou que a proposta nasce com o objetivo de informar, conscientizar e orientar, aproximando o Legislativo da juventude e reforçando o caráter educativo do poder público. Foram chamadas para compor a mesa de honra a procuradora da mulher, vereadora Professora Natália Lúcia Petry (MDB), o presidente da Câmara, vereador Almeida (MDB), a procuradora-membro, vereadora Sirley Schappo (Novo), o vice-presidente, vereador Charles Salvador (PSDB), além da secretária municipal de Assistência Social, Bianca Schwartz Uber, a representante da secretária municipal de Educação, a diretora de ensino, Gilmara Franco Ferreira da Cruz, o secretário municipal de Saúde, Dr. Rogério da Silva, o secretário de Cultura Esporte e Lazer, Gilberto Gesser, o coordenador regional de Educação, Cristiano Tironi, o delegado regional da Policia Civil, Dr. Eric Uratani, o delegado titular da DPCAMI, Dr. Augusto Melo Brandão e a delegada de Polícia Civil, Roberta França.

O procurador adjunto da Procuradoria da Mulher, vereador Delegado Mioto, não pôde comparecer por compromissos assumidos anteriormente, mas enviou mensagem de apoio, reforçando “a importância de ações que combatem a violência contra a mulher, criando novas estruturas para a formação do caráter dos nossos adolescentes e do futuro de uma nova sociedade”.

Na abertura oficial, a vereadora Professora Natália enfatizou o compromisso da Câmara em atuar pela dignidade e pela igualdade. “A Procuradoria da Mulher foi criada para acolher, proteger e promover direitos, mas também para educar. A transformação social acontece quando a informação chega às pessoas, especialmente aos mais jovens”, afirmou.

Ela destacou a importância da participação dos estudantes do 9º ano e a exposição artística organizada pela escola, que une artes e matemática com a temática da violência contra a mulher. “Nosso objetivo é claro: prevenir a violência antes que aconteça. Essa prevenção começa com educação, respeito, empatia e igualdade”, completou.

A procuradora-membro, vereadora Sirley Schappo, detalhou a logística do programa. Segundo ela, a Câmara disponibilizará transporte e lanche para que alunos do 9º ano, de escolas públicas e privadas, possam participar das oficinas coordenadas pela assessora da Procuradoria da Mulher, Greici Jaqueline Buzzi.

Sirley explicou que a escolha do 9º ano se deve ao momento de transição escolar e de amadurecimento dos jovens. “Investir nos adolescentes é investir em uma geração diferente de homens e mulheres. A Câmara assume a responsabilidade de custear o programa, com apoio do presidente Almeida, que viabilizou sua execução”, disse. Ela também ressaltou que os parlamentares e a equipe da Procuradoria continuarão à disposição para levar palestras às escolas, atendendo também o interesse de turmas do ensino médio.

A professora Jaqueline Modrock e a diretora Rita de Cassia Maciel Costa apresentaram o projeto “Normalização do feminicídio e da violência contra a mulher nas letras de músicas brasileiras”, desenvolvido pelos alunos da Escola Max Schubert. A mostra do trabalho ficará aberta ao público no Espaço Cultural Professor Dolcidio Menel, na Câmara, até 19 de setembro.

O presidente Almeida (MDB) ressaltou a importância do programa como investimento social e educativo. Ele destacou a união entre Executivo, Legislativo, Educação e forças de segurança no combate à violência contra a mulher e elogiou a participação dos estudantes. “Educar os jovens é fundamental para termos uma geração futura sem tantas violências. Assim como mudou a consciência ambiental e o hábito de separar o lixo, precisamos transformar a forma como a sociedade encara a violência contra a mulher. A conscientização precisa vir antes do crime”, afirmou.

Almeida comparou o programa ao PROERD, sugerindo parcerias futuras para que a temática seja incorporada de forma sistemática nas escolas. “Não vejo como gasto, mas como investimento. Se uma ação desse programa evitar que uma única mulher seja vítima de violência, já terá valido a pena”, concluiu.

Ao final da sessão, alunos e autoridades posaram para a foto Foto: Tiago Rosário

O evento encerrou com a assinatura do Termo Oficial de Instalação do Programa Procuradoria da Mulher em Ação pelas autoridades presentes. Em seguida, ocorreu a aula inaugural do programa com os alunos do 9º ano da Escola Max Schubert.

 

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