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Campanha sobre Colar de Girassol é solicitada por procuradoras

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Foto: Governo do Amapá

Na sessão desta terça-feira (29) na Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, as procuradoras da Mulher, vereadoras Sirley Schappo (Novo) e Nina Santin Camello (PP), solicitaram que o Executivo jaraguaense realize campanhas informativas sobre o Colar de Girassol, instrumento utilizado para identificar pessoas com deficiências ocultas. Essas deficiências podem ser síndromes, transtornos, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista, fibromialgia, entre outras. As autoras do pedido, feito por indicação legislativa, advertem que a solicitação não é para que a Administração Municipal compre os colares, mas sim que faça divulgações de instruções sobre eles para que a população tenha o conhecimento e saiba como agir diante deles.

Colar foi criado para ajudar funcionários de aeroporto a identificarem pessoas com deficiências ocultas Foto: Tiago Rosário/CMJS

O colar foi idealizado por funcionários do aeroporto de Gatwick, em Londres, que em 2016 transformaram o acessório em um símbolo de apoio para pessoas com deficiências não perceptíveis. O objetivo era o de orientar os demais funcionários em relação aos passageiros que precisassem de uma atenção especial. Com isso, ao ver uma pessoa utilizando esse acessório, os atendentes realizam um atendimento mais humanizado e inclusivo, levando-se em conta as dificuldades dos usuários.

Sirley Schappo, ao defender a proposta, explicou que as deficiências acabam afetando o comportamento dessas pessoas e os que vão interagir com elas precisam de um aviso sobre a condição. Todavia, a sociedade precisa conhecer o Colar de Girassol e entender o seu funcionamento. Para as procuradoras, o caminho para isso é através de campanhas educativas que chamem atenção dos jaraguaenses realizadas pela Prefeitura. Segundo elas, muitos pais já estão adquirindo o colar, mas percebem que, em Jaraguá do Sul, tanto o comércio quanto os órgãos públicos, não sabem o que ele significa.

Na tribuna da Casa de Leis, Sirley relatou o caso da jovem Luana Cristina Moreira, que sofre com a síndrome de Ehlers-Danlos (SED), invisível a quem interage com ela. A parlamentar afirma que foi a mãe de Luana, Sherlyne Moreira, que apresentou o Colar de Girassol às vereadoras.

“Às vezes fazemos um pré-julgamento, até preconceituoso, dizendo ‘meu Deus, que criança mal educada. Meu Deus, mas o pai não dá conta?’. Como em tantas outras situações em ambientes públicos”, ilustrou.

A jovem Luana Cristina Moreira, que sofre com a síndrome de Ehlers-Danlos (SED), já tem o seu Colar de Girassol Foto: divulgação

A indicação foi aprovada por oito votos favoráveis e enviada ao Executivo para análise.

 

Sessão:

Sessão Ordinária - 29/11/2022