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EMPRESÁRIO AINDA ESPERA POR MAIS DE R$ 200 MIL

[b]Alvirio Dumke disse que para uma empresa como a sua, com 25 funcionários, este valor é bastante expressivo e ele sofreu muito até reerguer-se, pois o calote prejudicou até mesmo o pagamento do 13º salário dos funcionários[/b]

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[img align=left]https://www.jaraguadosul.sc.leg.br/uploads/thumbs/c8d777cd-a843-fdde.jpg[/img]
O dono da Dumke, empresa de comunicação visual, Alvirio Dumke, é uma dos fornecedores de produtos e serviços que levou um dos maiores calotes da organização da Schützenfest 2009. Segundo ele, os valores dos serviços prestados chegaram a R$ 258.433,00. Deste total, logo após o fim da festa, foi depositado R$ 37.500,00 em sua conta, e nunca mais recebeu nada.
Contou que quando procurou o então secretário da Fazenda Ivo Konell para cobrar neste ano, o mesmo informou que ele esperasse o resultado da CEI que estava em andamento na Câmara e assim o fez.
O que o empresário talvez desconhecesse é que o trabalho das comissões da Câmara, tanto a de Inquérito como a Processante, só podem investigar ações que envolvem o repasse de dinheiro público e o trabalho de servidores, e não relações com empresas privadas. As comissões também não têm nenhum poder de determinar o pagamento destes serviços.

[b]ACOMPANHE TRECHOS DO DEPOIMENTO DELE:[/b]

Ele disse que não recebeu nenhum dado para emitir notas fiscais e que, por isso, não pode cobrar.
Reiterou em seu depoimento que Ronaldo Raulino o contratou.
Comentou que não sabia o motivo de ser convocado como testemunha de defesa da Prefeitura. Ele garantiu que veio dar o seu testemunho de forma espontânea e que não teve contato com ninguém ligado à política, nem com nenhum vereador.
Alvirio explicou que Ronaldo Raulino foi quem fez os pedidos de orçamento. Raulino é quem o recebia no Parque de Eventos.
Sua empresa fez toda a decoração dos pavilhões e colocou placas informativas, mais 300 adesivos para automóveis, 40 outdoors (produção e veiculação em toda a região), a estrutura metálica colocada em frente ao shopping, banners, placas indicativas, totens, identificação interna dos setores em PVC. “Nós produzimos e instalamos as peças. Não usamos mão de obra de servidores públicos”, enfatizou.
Disse que conversou este ano com Ivo Konell para encontrar uma solução para o problema. Konell respondeu que teria de aguardar o resultado da CEI.
Alvirio disse que não teve contato com a Fábrica do Show durante o evento e não conhecia a empresa.
Alvirio não soube precisar de onde veio o repasse de R$ 37.500,00. Mas disse que Ronaldo Raulino mandou alguém transferir o valor para a sua conta.
E que resolveu esperar o desfecho da CEI.