Fundada em 1998, a Associação dos Grupos de Terceira Idade de Jaraguá do Sul deve se tornar de utilidade pública. E, com isto, habilitada a receber recursos públicos para manutenção e desenvolvimento de atividades. Representantes da associação, coordenadores dos grupos de terceira idade e do conselho do Idoso estiveram presentes à sessão, nesta quinta-feira, 29, em que o projeto de lei foi aprovado.

A autora, vereadora Natália Lúcia Petry, lembrou que foi a entidade a responsável por iniciar o trabalho de agrupar os idosos no município. Como ex-presidente da Fundação Cultural do município, ela informou que, posteriormente, a Prefeitura se tornou parceira, mais precisamente na gestão do ex-prefeito Geraldo Werninghaus.

Segundo ela, hoje são 34 grupos, reunidos nas mais variadas comunidades, cada um com um coordenador voluntário, totalizando cerca de 400 voluntários que atuam dentro do Programa Conviver. A associação congrega aproximadamente quatro mil idosos, “oferecendo oportunidade de inclusão social na cultura, esporte, lazer”.

Para a vereadora, o reconhecimento de utilidade pública “vai fazer a AGTI tenha sempre mais força no sentido de buscar recursos nas esferas estadual e federal, para que equipe tenha motivação para continuar este trabalho. Os coordenadores correm muito e eu acredito que se estes grupos tiverem subvenções sociais para complemento das atividades vai melhorar a qualidade do trabalho, do atendimento do idoso do município”.

Natália apresentou ainda os números da população idosa, que cresceu nos últimos anos em comparação à infantil. Conforme o Censo 2010, do IBGE, hoje 7,6% da população são crianças de até cinco anos, contra 9,8% no ano 2000. Em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000 5,8% e, em 2010, chegam a 7,4%.

Em Jaraguá do Sul são cerca de 11800 idosos, representando 8,28% da população, de 142.500 habitantes.