
De acordo com Fiamoncini existem mais de 500 residências interditadas em Jaraguá do Sul e não se sabe qual é a dificuldade de realizar estas vistorias e fazer os laudos. “Acredito que destas 500, 100 ou 150 podem ser novamente habitadas. A Prefeitura poderia desenvolver um projeto onde os moradores façam os muros de contenção, as calhas e o que for preciso, mas que possam voltar a morar em suas casas, mas nem isso está conseguindo fazer”, falou.
Em aparte, o vereador Amarildo Sarti (PV) pontuou que tem recebido muitas ligações sobre os encaminhamentos da Defesa Civil. “São muitas reclamações desta pasta e o que me preocupa é que não tem uma rotina de trabalho. Não tem um cronograma e não sabemos o que dizer ao cidadão. É preciso fazer um trabalho de retirada da famílias de área risco. Isso deve ser feito”, salientou.
Já o vereador Jair Pedri (PSDB) afirmou que está desde o início do mandato buscando alternativas para desinterditar alguns imóveis que precisam de um novo laudo. Ele lembrou que comentou com a vereadora Natália no ano passado, para que a Câmara de Vereadores encaminhasse recursos das sobras para que a Defesa Civil contratasse uma empresa para fazer laudos. “Mas hoje existem profissionais para interditar, mas não para desinterditar.Então acredito que a contratação de uma empresa não resolveria”, comentou Pedri. Também utilizando a palavra, Jeferson de Oliveira falou que quem está lá tem que saber interditar e desinterditar. Estão há dois anos e três meses pontuando e não conseguem fazer a desinterdição”. Ao finalizar, João Fiamoncini salientou que vai continuar cobrando o secretário e a secretaria para que se dê norte aos trabalhos da Defesa Civil de Jaraguá do Sul.