O vereador Jeferson de Oliveira (PSD) explanou na sessão ordinária de terça-feira (24/02), sobre o seu Projeto de Lei 174/2014. Sobre a matéria, Jeferson comentou que “em 2005, um projeto similar a este estava em discussão na casa para se trabalhar 13 domingos. E naquele momento o sindicato também foi contra. Porém o projeto foi aprovado na época. Mas quero ressaltar que projeto que o sindicado foi contra em 2005, hoje ele é a favor. Quer que permaneça os 13 domingos de trabalho”.
Diante destas considerações, disse Oliveira, “espero que na quinta-feira (26), possamos aprovar este projeto e dar oportunidade para quem queria trabalhar aos domingos”. Em aparte, o vereador João Fiamoncini, que é contrário à proposta, afirmou que “em 2005, o projeto também era para abertura de todos os domingos, mas foi feito um acordo com o sindicato e ficou acertado a abertura de 13 domingos ao ano e a matéria foi aprovada”. Ainda sobre o tema, Fiamoncini disse que “cada vereador irá refletir e votar com o que acha que é melhor para a sociedade. Não é o dono da Havan que vai decidir isso fazendo ameaças”.
Pedro Garcia, também ao usar a palavra contou que esteve reunido com o proprietário da Havan, para entender o porquê que não chegam a uma solução. “Intermediei um conversa telefônica entre o sindicato e o representante da empresa para que se chegasse a um acordo. No contato a presidente do Sindicato, Ana Roeder, disse que se ele concordasse em fazer um acordo coletivo de trabalho homologado pelo Ministério público (MP) não teria problemas em aprovar a matéria. No entanto, ele disse que concordava em fazer o acordo, desde que não envolvesse o MP. Não entendemos o motivo dele, mas se ele concordasse em fazer este acordo coletivo com homologação junto MP, este assunto estaria resolvido e o comércio abriria ao domingos e não precisaria passar pela Câmara este debate”, afirmou Garcia.
O vereador autor do PL 174/2014, Jeferson de Oliveira, disse que não é somente a Havan que está a favor deste pleito, “a Acijs e Apevi também concordam com o projeto. É hora de pensarmos para frente. Estamos em uma cidade em pleno desenvolvimento e não podemos parar no tempo”, finalizou.
