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Vereadores e Saúde debatem Serviço de Atendimento Domiciliar

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00534.MTS0Ampliar o número de profissionais e realizar mais atendimentos domiciliares por mês, através das equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD). Essa proposta foi discutida em reunião, realizada na tarde de ontem, 04, entre vereadores e coordenadores do programa do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), implantado pela Secretária Municipal de Saúde desde o mês de março.

A intenção é dobrar o número da equipe composta por um Médico, um Enfermeiro, três Técnicos de Enfermagem e dois Fisioterapeutas. Eles também recebem o suporte, quando necessário, de um grupo de apoio, constituída de um nutricionista, um fonoaudiólogo e um fisioterapeuta, acionados em atendimentos específicos. O coordenador Serviço de Atendimento Domiciliar, o médico Claudio Péricles Andrade  informou aos parlamentares que será proposto uma reformulação e estruturação do serviço para que possa ampliar os atendimentos.

De acordo com os registros da Secretaria Municipal, 950 pacientes sofreram sequelas, que têm doenças crônicas ou estão em fase terminal de câncer para que possam ser acompanhados pela equipe em casa. Atualmente o SAD atende cerca de 75 pacientes ao mês, distribuídos ao longo dos mais de 500 km² do município, realizando quase 700 atendimentos domiciliares mensais a esta população.  Ele reiterou que o procedimento é de extrema importância para evitar algum tipo de infecção nesses pacientes, uma vez que, devido à doença, não possuem sistema imunológico suficiente para transitarem em ambulatórios e hospitais. “Precisamos atender esses pacientes que estão acamados”, pediu.

Claudio Péricles também relatou a necessidade de mais recursos para ofertar o serviço de maneira adequada. Relatou algumas dificuldades como falta de equipamentos básicos como gases, faixas, compressas e ataduras. Também a necessidade dos profissionais, como fisioterapeutas e técnicos de enfermagem, de receber adicional por insalubridade. “É lei federal,  é um direito concedido a trabalhadores que são expostos a agentes nocivos à saúde e no grau máximo de 40%”, disse.  O Município investe, através do Fundo Municipal de Saúde, R$ 56 mil para manter o serviço e o ideal seriam R$ 321 mil para ampliar o quadro de profissionais.