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AMARILDO SARTI CONHECE SISTEMA REVOLUCIONÁRIO DE ESCOAMENTO DE AFLUENTES

[b]Vereador do PV pretende que projeto criado e já usado em Pato Branco (PR) se transforme em lei para ser aplicado na construção de novos loteamentos e residenciais O reservatório temporário permite que água acumulada escoe de forma gradativa, sem provocar enchentes[/b]

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O vereador Amarildo Sarti (PV) está bastante satisfeito com o resultado da viagem que fez na segunda-feira (17) até a cidade de Pato Branco, no Paraná, para verificar de perto um projeto-piloto de escoamento de afluentes. Amarildo e seu assessor Raimundo Rahn visitaram o criador do processo e dono de uma empresa de empreendimentos imobiliários, Geraldo Pradella, que demonstrou o sistema que retém e dispersa a água da chuva.
Segundo o vereador, o sistema criado por Pradella, uma espécie de reservatório temporário, permite que a dispersão da água seja feita em 24 horas e diretamente no lençol freático. “Isso faz com que córregos e rios não fiquem sobrecarregados e, desse modo, se evite enchentes e perdas materiais”, disse.
“Pudemos comprovar que o processo realmente funciona, pois, quando estávamos na cidade, chovia em demasia e a tubulação encheu pela metade”, afirmou. O vereador pretende transformar a ideia paranaense em projeto de lei. Ele disse que a lei vai fazer com que os empreendedores imobiliários apliquem o sistema nos novos loteamentos. “A Prefeitura não vai arcar com ônus algum, pois quem vai gastar com o sistema vão ser os empresários do ramo imobiliário”, explicou, o que deve dar muito mais credibilidade a futuros empreendimentos do gênero e mais segurança à população.
Segundo o vereador, áreas que facilmente ficam alagadas – em bairros como Nereu Ramos, Ribeirão Cavalo e Centro, podem ser beneficiadas por este sistema. “O custo do processo custa aproximadamente R$ 7 mil por poço, mas o benefício para a natureza e para o bem-estar social não tem mensuração”, constatou Amarildo. Ele explicou ainda que a Prefeitura pode implantar o sistema em áreas de maior risco de enchente.
Como funciona o sistema?
Amarildo explicou que o sistema consiste em uma boca de lobo de 60 cm que capta os afluentes da rua. A água vinda da chuva desce por seis metros e fica armazenada em tubos de um metro e meio de diâmetro envoltos por pedras. Cada reservatório pode armazenar 25 metros cúbicos de água, que são dispersos gradualmente em aproximadamente 24 horas. A água vai direto para o lençol freático e não sobrecarrega os rios e córregos.