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COMISSÃO PROCESSANTE AVALIA ALEGAÇÕES FINAIS DOS DENUNCIADOS

[b]Vereadores aproveitaram para tirar dúvidas com o departamento jurídico e a assessoria das comissões a respeito da investigação. Relatório final será apresentado e votado na próxima quinta[/b]

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[img align=left]https://www.jaraguadosul.sc.leg.br/uploads/thumbs/c8d7778c-ca83-3096.jpg[/img]
Os três vereadores integrantes da Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul que apura denúncia e representação por infração político-administrativa e atos de improbidade praticados por agente público no exercício do cargo, reuniram-se na tarde desta sexta-feira para avaliarem as alegações finais (defesas) apresentadas pelos três investigados – a prefeita Cecília Konell, o marido dela e ex-secretário Ivo Konell e o ex-procurador-geral do município, Volmir Elói.
A comissão apura o uso do programa de refinanciamento do município, o Refis, criado no ano passado quando Konell era secretário da Fazenda e utilizado pelo mesmo para pagamento de infração e multa imposta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) da época em que ele foi prefeito da cidade no início da década de 90.
Na reunião, o presidente da comissão, Lorival Demathê (PMDB), o relator Justino da Luz (PT) e o integrante Jaime Negherbon (PMDB), aproveitaram para tirar dúvidas com a diretoria jurídica e a assessoria das comissões sobre alguns aspectos da investigação e quais os procedimentos que devem ser tomados a partir de agora.
Eles evitaram comentar suas conclusões, que só devem ser reveladas mesmo no próximo encontro da comissão, na quinta-feira, dia 24, às 16 horas, quando o relatório deve ser lido e votado. Justino adiou uma viagem que tinha a Brasília neste período para dedicar-se à redação das conclusões.
No caso de aprovação pela maioria, a comissão entrega a documentação à presidência da Câmara, com pedido de realização de uma sessão extraordinária para votação em plenário, onde os denunciados terão espaço de duas horas cada um para defender-se depois das manifestações dos vereadores (cada um poderá falar por 15 minutos).
No caso de algum vereador optar pelo arquivamento da investigação, o mesmo deve apresentar suas argumentações por escrito para serem constadas em ata.
O presidente da comissão antecipou que assim que o relatório for votado vai providenciar cópias digitalizadas do material para serem colocadas à disposição dos demais vereadores, para que eles não aleguem que desconhecem o conteúdo da investigação.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP