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DENÚNCIA DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA FIGUEIRA CHEGA À FATMA

[b]Moradores de ruas que ficam às margens do rio Itapocu estão perdendo seus terrenos depois que começou a extração de areia do leito do rio, feita pela Infrasul Embora exploração seja autorizada por órgão ambiental, a erosão é preocupante. Os moradores procuraram o vereador Francisco Alves, que levou o caso ao conhecimento do gerente da Fatma, José Cardozo[/b]

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O gerente de Desenvolvimento Ambiental da Fundação (Fatma), com sede em Joinville, José Cardozo, popularmente conhecido como Cardozinho, prometeu ao vereador Francisco Alves (PT) que no máximo em dez dias deve ter uma resposta para a situação de degradação ambiental que vem ocorrendo no final da rua Lilia Ayroso Oeschler, no bairro Ilha da Figueira.
Segundo documento entregue por um grupo de moradores que acompanhou o vereador na reunião que ele teve com Cardozo na tarde de sexta-feira, e que já havia sido encaminhado também ao diretor da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), Cesar Humberto Rocha, e ao diretor da Defesa Civil de Jaraguá do Sul, Jair Alquini, na descida do rio Itapocu, próximo a rua 651, existe uma empresa (Infrasul) realizando extração de areia autorizada pelo órgão, o que vem provocando desbarrancamento e a destruição dos terrenos da região.
Há casos em que os moradores já perderam faixas de 40 metros de terreno, tendo destruído áreas de lazer, e a degradação avança ameaçando derrubar os muros das casas.
Os moradores também apresentaram o parecer nº 295/2010, da Defesa Civil encaminhado a Rudiberto Gaedtke, morador da rua Guilherme Tank, onde também há propriedades atingidas, em que os três engenheiros civis que assinam o documento constataram o processo erosivo, o tombamento de árvores de grande porte na margem do rio e a iminência de tombamento de outras.
O parecer ainda aponta a necessidade de medidas corretivas, como a elaboração do Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad), desobstrução do leito do rio, enrocamento da margem do rio, recomposição da mata ciliar, corte de árvores que estão ameaçadas e licenciamento autorizado pela Fujama.
Cardozo explicou aos moradores que o leito do rio é de propriedade do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), assim como uma ilha que há no mesmo e que eles acreditavam que seria de propriedade de um grande empresário local. Ele disse que vai pedir um laudo técnico ao geólogo da fundação e prometeu providências.
“Procuramos a Fatma porque o laudo da Defesa Civil confirma a degradação ambiental, os moradores estão realmente preocupados com a situação e infelizmente não haviam obtido um retorno mais efetivo da Fujama. Esperamos uma solução imediata”, reforçou o vereador Francisco. Se em dez dias o geólogo prometido não aparecer, Francisco disse que deve encaminhar novo pedido.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP