Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

JAIME PEDE QUE SAMAE FECHE BURACOS ABERTOS PARA ESGOTO

[b]Vereador alertou para riscos de danos em veículos e de acidentes em valos abandonados nos locais onde foi instalada a rede nos bairros Barra do Rio Cerro e Parque Malwee[/b]

COMPARTILHE

O vereador Jaime Negherbon (PMDB) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul no espaço da palavra livre da sessão da última terça-feira para dar uma espécie de “puxada” de orelhas nos colegas, que considera que perderam tempo demais discutindo uma moção sobre o pré-sal, de autoria dos vereadores petistas Francisco Alves e Justino Pereira da Luz e do presidente da Casa, Jean Carlo Leutprecht (PC do B).
O longo debate em torno da moção, em que os três vereadores propõem que a Câmara apóie o projeto de lei nº 5.891/2009, apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado federal Fernando Marroni (PT/RS), e à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), à frente de outras entidades dos movimentos sociais, o qual propõe uma nova política energética nacional, ocorreu após o posicionamento do vereador Ademar Possamai (DEM), que fez um detalhado relato técnico do porque seria contrário à moção, que acabou aprovada com sete votos favoráveis e o dele foi o único contrário.
Negherbon entende que debates deste tipo acontecem pela falta de representantes da região nas esferas estadual e federal e defende que os colegas percam mais tempo discutindo os problemas da cidade. Ele, por exemplo, aproveitou para fazer uma reclamação em nome dos moradores da Barra do Rio Cerro e Parque Malwee, que apelam para que o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) acabe o trabalho de fechamento de valetas abertas para a instalação da rede de esgoto.
Ele disse que há várias ruas na região, como a Victor Satler, perto do Botafogo, e outras em direção ao Parque Malwee em que os buracos não foram fechados, pois apenas uma camada fina de areia foi colocada em cima e já cedeu, e ninguém toma providências, colocando em risco ciclistas, pedestres e também motoristas, provocando danos nos veículos.
“Que coloquem os canos e fechem logo passando o rolo. Lá naquele local está abandonado e não há nenhuma placa dizendo que tem uma obra”, alertou. Ele lembrou ainda que os moradores pagaram o asfalto e precisamos resolver esta situação. “Que o projeto que tramita na Assembleia Legislativa, que prevê que a empresa que abrir um buraco feche em três dias, seja logo retomado.”
“Nada contra a obra, a gente quer que saia o tratamento de esgoto, pois reconhecemos a importância deste sistema para a saúde da população, mas pagamos impostos para termos estradas trafegáveis e não para deixarmos os carros danificados com estradas tão precárias”, lamentou.
Justino sugeriu que se faça um ofício em nome da Câmara pedindo que o Samae providencie o fechamento dos buracos e coloque um aviso de que há obra no local.

[b]OBRAS DE DESSASSOREAMENTO E PASSARELA[/b]

Jaime também aproveitou para destacar o trabalho da equipe da Secretaria de Obras do município, comandada pelo secretário Valdir Bordin, que atendeu seu pedido e está dessassoreando o valo do bairro São Luiz, nas imediações da Arroz Urbano.
“Para que não venha alagar aquela região, a secretaria está fazendo bom trabalho, com alargamento daquele rio. Claro que precisa ser feito muito mais, há vários problemas, mas espero que seja resolvido, para que a água tenha mais fluxo”, reforçou.
O vereador Ademar Possamai (DEM) disse que a obra foi reivindicação que surgiu na sessão itinerante do bairro São Luiz, realizada em outubro na igreja de mesmo nome. Também informou que está sendo feita a demarcação de ruas num cruzamento perto de uma academia, onde ele esteve com o secretário e membros da associação.
Jaime também sugeriu que o município providencie uma passarela para pedestres em frente à empresa Malwee. A passarela, acredita o vereador, resolveria o problema do trânsito no local e daria muito mais segurança para os milhares de trabalhadores que deixam a empresa ao mesmo tempo, provocando interrupção no trânsito.
“Às vezes os motoristas precisam esperar até meia hora num calor destes, alguns com carros sem ar condicionado, isso sem falar que alguém pode ter um compromisso urgente e precisar de socorro e atendimento médico e o trânsito não flui”, alertou.

Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP