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Juraszek pede revisão do ICMS para agricultores

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O vereador Eugênio Juraszek defendeu os agricultores catarinenses na sessão dessa terça-feira, 14. Segundo ele, os trabalhadores rurais estão enfrentando muitas dificuldades por falta de incentivo dos Governos Federal e Estadual. A falta de milho no mercado interno seria um dos atuais problemas.

“É triste ver os frangos nas granjas bebendo apenas água. Não tem milho para alimentar esses animais. O governo só se preocupou em exportar e não viu que ia faltar milho aqui. Por conta disso, as famílias do interior vão sofrer para vender sua produção e as famílias da cidade também vão sofrer para comprar frango, pois vai ficar mais caro”, lamentou.

Juraszek estendeu a preocupação a outros setores da agricultura e afirmou que está na hora de abaixar os custos de produção. Pediu que o Governo Estadual revisasse o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O parlamentar disse que vai fazer uma moção de apelo aos representantes em Florianópolis e Brasília para que essa situação seja revertida.

O vereador João Fiamoncini concordou com os argumentos, mas ponderou sobre o apoio do próprio Executivo jaraguaense. Conforme Fiamoncini, a Administração Municipal não investiu seriamente na agricultura nessa última gestão. “Não vamos tirar a responsabilidade do Federal e do Estadual, mas vamos ver também a situação aqui no nosso município. Os agricultores reclamam que não conseguem macadame. Não conseguem nem uma hora máquina na Prefeitura”, protestou.

Jair Pedri também apoiou a reivindicação e salientou que os próprios vereadores poderiam ter feito mais pelos colonos. “Poderíamos ter ido ao encontro dos agricultores. Porém é verdade que a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais veio até esta Casa e fez uma série de pedidos, mas não foi atendida”, advertiu.

O presidente da Casa, José de Ávila, também ressaltou os pedidos feitos pelos trabalhadores rurais e lamentou a falta de diálogo com o Executivo. “Ela disse-nos que nunca teve as portas da Administração tão fechadas como tem agora”, lembrou.

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