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Piazera analisa crescimento da cidade conforme o Censo

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vereador Afonso Piazera Neto (PR)
vereador Afonso Piazera Neto (PR)

O vereador Afonso Piazera Neto usou da Palavra Livre para fazer uma análise acerca dos números do último Censo do IBGE referentes a Jaraguá do Sul. Os dados foram apresentados em uma reportagem do Jornal A Notícia, edição da última quarta-feira, 3.

“É um assunto de extrema importância, até porque nós que aprovamos o orçamento do município temos que pensar Jaraguá do Sul de hoje, amanhã e daqui a alguns anos”, comentou o vereador, acrescentando que os dados mostram porquê os investimentos são feitos em determinado bairro.

Ele comentou que Jaraguá do Sul contava com 143 mil habitantes em 2010, dos quais 92,8% são residentes no perímetro urbano da cidade, e 7% na área rural. “Se olharmos 30 anos atrás era quase o inverso. Aí se vê como a industrialização, os serviços, o comércio atraíram a população do interior e fez a nossa área urbana explodir”, disse.

Em relação à densidade demográfica, Piazera informou que a cidade tem 268 habitantes por quilômetro quadrado, o que, segundo ele, mostra que ainda há muita área para ser explorada, loteada. “O crescimento que era de 4% baixou para 3,3% em 2010. Ainda bem, porque aquela previsão que tínhamos de ter 300 mil habitantes em cinco, seis anos, não vai ocorrer e vai ajudar o município a poder oferecer infraestrutura de acordo com o crescimento populacional”, avaliou.

O vereador prosseguiu, informando que a população está distribuída em 45 mil unidades habitacionais, das quais 81,7% residem em casas e somente 7,6% moram em apartamentos. “Os senhores verão que no Censo de 2015 a diferença que vai haver, porque agora em agora em virtude do alto custo das nossas áreas, está se promovendo uma verticalização e automaticamente vai aumentar o número de pessoas que vão residir em apartamentos”, afirmou.

Segundo ele, em virtude do déficit habitacional, dos 45 mil domicílios, 4239 casas e apartamentos são ocupados por somente uma pessoa. “E isto ocorre porque elas vem de outras cidades, é a população migratória, que vem trabalhar aqui e acaba morando sozinho”, comentou, acrescentando que em 11 mil domicílios moram duas pessoas, em 12,7 mil residem três, em 10,2 mil unidades moram quatro pessoas, em 4,1 mil residem cinco, 1,5 mil seis, 522 sete e em 324 casas residem mais de sete pessoas.

“Com a expansão imobiliária, com o oferecimento de unidades de interesse social, vai diminuir muito sete problema, oferecendo melhor qualidade de vida para a população”, comentou.

Piazera mencionou, ainda, os bairros que mais cresceram no município, sendo a Ilha de Figueira o campeão. “A Ilha da Figueira é o bairro que tem mais pessoas jovens. Temos, portanto, que pensar em mais creches, mais escolas. E o centro, é obvio porque é parte mais antiga, é o local com mais pessoas acima dos 55 anos. Então temos que melhorar praças, calçadas”, apontou.