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Presidente do Sinsep aborda campanha salarial

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DSC03144O presidente do Sindicato dos Servidores de Jaraguá do Sul, Luiz Cezar Schorner, participou da sessão de terça-feira (24/03) para abordar as reinvindicações econômicas da categoria como o reajuste salarial e o reajuste do auxílio refeição. Segundo, Schorner estas solicitações tem base no momento econômico que vivemos.

Luiz Cezar comentou que além do aumento na inflação, também houve aumentos nas contas de água, luz e preços de alimentos que reforçam os gastos das famílias dos trabalhadores em geral incluindo os servidores públicos. “Baseados nisso, estamos pedindo um reajuste salarial com reposição da inflação na ordem de 12%”, afirma. “Reivindicamos também um aumento no vale refeição, que hoje é de 20 reais por dia, para 25 reais por dia trabalhado”, completou.

O presidente do Sinsep afirmou que a categoria está ciente das dificuldades financeiras enfrentadas pela prefeitura, mas considera importante lançar um olhar para as condições econômicas dos servidores públicos. “Se a Canarinho não pode passar um ano sem exigir um reajuste no passe do ônibus, os trabalhadores também não podem passar o ano sem a reposição da inflação e sem o aumento real”, exemplificou. Schorner acredita que mesmo com os contratempos, a prefeitura tem condições de atender legalmente estas demandas.
O representante do Sindicato dos Servidores listou outras demandas da categoria como aquelas ligadas as gratificações de regência de classe, pós-graduações e adicional de aperfeiçoamento que não contam para a aposentadoria. “Um servidor que se aposenta sem essas gratificações perde quase um terço de sua renda”, afirma. Ele apontou o fim das terceirizações e a realização de mais concursos públicos como outros pontos de luta do sindicato.

Sobre a aposentadoria, Schorner afirmou que os servidores estão tendo que esperar muito mais tempo do que o necessário para darem encaminhamento aos pedidos de aposentadorias. “Estamos pedindo para a administração que verifique qual o problema, que a principio parece ser de pessoal, e tome as providências necessárias”, afirmou.

A questão da acessibilidade nos prédios públicos também preocupa os servidores. “Os servidores com algum tipo de deficiência física tem dificuldades de acessarem alguns destes locais, o que contraria, inclusive, muitas legislações”, comenta. Luiz Cezar Schorner afirma que esta situação se repete em escolas, creches e muitos outros espaços públicos.
O presidente do Sindicato dos Servidores de Jaraguá do Sul encerrou solicitando o apoio dos vereadores para que estas reinvindicações sejam acatadas pela administração.
Os vereadores Jair Pedri, José Ozório de Ávila e João Fiamoncini demonstraram empatia com as solicitações do sindicato e sugeriram conversas mais próximas com o Poder Executivo para que cheguem a um acordo benéfico para as duas partes interessadas.

Amarildo Sarti lembrou que o piso salarial dos professores é um dos mais baixos e disse acreditar que a valorização destes profissionais é de extrema importância. “Cada vereador aqui tem a vontade de fazer com que certos índices sejam superados para que os salários sejam melhorados”, afirmou. A presidente da Casa, Natália Lúcia Petry concorda com os apontamentos de Sarti. “Eu sei o que é a vida de um professor dentro de uma escola”, declarou. Ela comentou ainda que Jaraguá do Sul precisa trabalhar para conseguir oferecer aos professores um piso salarial equivalente ao que outros servidores com curso superior recebem.

Natália recordou uma audiência pública realizada no ano passado que contou com a participação do sindicado e do secretário da educação, onde ficou acordado que uma comissão estudaria um plano de cargos e salários que melhorasse o piso dos profissionais da educação. “Até o momento não tenho notícia de como anda este processo, mas peço para que o sindicato verifique a situação e nos traga um retorno”, solicitou.

O líder de governo na Câmara, Pedro Garcia, comentou que o espaço de diálogo entre o sindicato e a administração deve ser explorado para que a elaboração de um projeto ocorra seguindo uma negociação e chegue à Câmara de acordo com as expectativas do sindicato e da prefeitura.