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Remapeamento das áreas de risco vai chegar a 3100 imóveis

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294856_369220909854856_630585437_nDados sobre os trabalhos foram apresentados em audiência pública da Câmara

Presidentes de associações de moradores e outros líderes comunitários constituíram a maior parte do público presente à audiência pública promovida pela Câmara na noite de ontem, 13, para tratar do remapeamento das áreas de risco do município. A proposição partiu do presidente da Casa, José Ozório de Ávila, atendendo a uma solicitação do prefeito Dieter Janssen.

A audiência teve como propósito divulgar a realização deste trabalho a toda comunidade e sanar as dúvidas dos presentes, que puderam se inscrever para fazer perguntas e colocações. Foi o caso do presidente da Associação de Moradores do Bairro Amizade, Dinho Rezende, que questionou o prazo para término do levantamento e apresentação dos resultados.

Conforme a geóloga da empresa Geoenvi, Germaine Aline Bernhardt, os trabalhos começam esta semana com o cadastramento das edificações, que deve ser concluído no próximo mês. No entanto, posteriormente os dados precisam ser computados e repassados para um programa, gerando os mapas. Esta etapa deve ser finalizada até agosto, quando então as informações são repassadas ao governo federal que, por sua vez, as encaminha a Prefeitura.

No total, serão cadastradas 3100 edificações nos mais diversos bairros da cidade, localizados no perímetro urbano. O projeto será executado exclusivamente com recursos federais. A geóloga destacou a importância de a população receber os cadastradores, identificados com colete laranja, para fornecimento das informações necessárias e preenchimento das planilhas. Ela também salientou que, além do diagnóstico, a empresa apresentará soluções por meio de propostas de intervenção para cada caso.

Geólogo da Prefeitura, Normando Zitta Júnior lembrou que após as tragédias de novembro de 2008 foi realizado o primeiro mapeamento técnico, identificando 14 áreas críticas no município. Este estudo mostrou que 60% da cidade é vulnerável a deslizamentos de terra e os 40% restantes são suscetíveis a alagamentos. “Temos de ser realistas, Jaraguá do Sul é suscetível a desastres naturais”, comentou, reforçando o caráter técnico dos trabalhos.

Além das 14 áreas, explicou o geólogo, na ocasião foram setorizadas outras 19 áreas, que serão agora objeto do mapeamento técnico pela empresa contratada. “A vida é o bem mais precioso que temos. Por isto o objetivo principal deste trabalho é garantir a segurança da população”, reforçou Zitta.

Os trabalhos na noite de ontem, 13, foram coordenados pelo secretário municipal da Defesa Civil, Marcelo Prochnow. A audiência pública também contou com a presença da chefe de Gabinete da Prefeitura, Fernanda Klitzke, do diretor geral do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da UFSC, professor Antônio Edésio Jungles, do consultor do CEPED/UFSC, Aluísio Moreira, e dos vereadores José Ozório de Ávila, João Fiamoncini, Jeferson de Oliveira, Eugênio Juraszek e Pedro Garcia.