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Vereador pede mudanças no estacionamento de hospitais

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DSC03724O vereador Jair Pedri utilizou a Palavra Livre na sessão de ontem, 07, para explanar sobre o sistema de estacionamento dos hospitais de Jaraguá do Sul. Jair acredita que a cobrança de estacionamento para pacientes que realizam tratamentos de doenças crônicas é injusta. Em conversa com a responsável pelo setor de oncologia do hospital São José, o vereador foi informado de que o número de consultas e procedimentos clínicos e cirúrgicos varia de 800 a 1000 por mês. “Dependendo do tipo da doença, o paciente pode precisar de quimioterapia até cinco vezes ao mês”, informa Pedri. O vereador afirmou ainda que em média 18 pacientes são atendidos diariamente no setor de oncologia e que cada sessão de quimioterapia pode durar até 7 horas.

Durante o período em que o paciente se submete aos tratamentos, o estacionamento é cobrado sem interrupção. “Se a pessoa ficar 7 horas no hospital para se tratar e deixar seu carro estacionado vai acabar pagando, por dia, no mínimo R$ 15”, contabiliza. “Se multiplicarmos isso por 5 vezes ao mês, teremos um montante de R$ 50”, complementa. Segundo Jair, alguns pacientes passam anos realizando tratamentos como o de hemodiálise, por exemplo. O vereador esclareceu não se tratar de uma competência do Poder Legislativo, uma vez que o serviço é gerido por uma empresa privada. No entanto, defende a intervenção pelos agentes políticos em favor da população e uma vez os hospitais recebem verba pública. Jair Pedri pediu a colaboração de todos os vereadores da Casa para a elaboração de um requerimento na tentativa de modificar a forma de cobrança do estacionamento. “Temos que tentar sensibilizar a empresa prestadora do serviço para que haja a diminuição ou isenção do custo para pacientes que realizam tratamentos contínuos”, sustentou o vereador.

Para o vereador Jeferson de Oliveira, a cobrança do estacionamento deve ser diferenciada para todos os pacientes que precisam de um tratamento continuo, independentemente de se tratar de caso oncológico ou não. “Se há repasse de verbas públicas podemos elaborar uma forma de isentar esses pacientes da cobrança”, afirmou.

Jair Pedri encerrou ratificando seu convite aos demais vereadores para participarem desta discussão, em especial aos edis participantes da comissão de Educação, Cultura, Esporte, Saúde e Assistência Social.