A criação de um calendário para limpeza de terrenos baldios na área urbana do município é uma das solicitações do vereador Wilson Bruch, entre as indicações discutidas e aprovadas na sessão desta terça-feira, 2. Na avaliação do propositor, de nada adiantam cobranças isoladas aos proprietários dos imóveis.
“Um limpa e outro não. Isto não embeleza a cidade. E o pior: os bichos de um terreno vão para o outro”, atesta. A sugestão do parlamentar é que o governo estabeleça os meses de março, julho e novembro para que os donos dos terrenos providenciem a limpeza. Já nos meses de abril, agosto e dezembro a Codejas (Companhia de Desenvolvimento de Jaraguá do Sul) faria o serviço nos casos de omissão dos proprietários, cobrado posteriormente através de uma taxa. A medida seria aplicada em toda a área urbana da cidade.
Outro pedido formalizado pelo vereador é com relação à construção e manutenção das calçadas que, entende, deva ser de responsabilidade da Prefeitura, também através da Codejas. A cobrança então seria feita posteriormente aos munícipes, através de Contribuição de Melhorias, “em quantidade de parcelas que dependem da renda familiar”.
As indicações alcançaram também o trânsito do município. Foram duas proposições apresentadas, a primeira para que sejam incluídas faixas de reclusão para manobras de veículos e para motos. A outra solicitação é para que o poder público, com apoio de empresas, entidades e escolas, inicie uma campanha de alerta aos pedestres, ciclistas e motoristas, para que utilizem equipamentos de segurança, especialmente roupas claras e com faixas luminescentes.
Conforme Bruch, o uso de roupas escuras por ciclistas, por exemplo, dificulta a visualização por parte dos motoristas, podendo inclusive causar acidentes quando da travessia de ruas. “Precisamos achar uma forma de criar uma cultura, de se proteger”, comentou.
Eleições diretas para diretor de escola
O vereador Wilson Bruch teve aprovada, ainda, indicação em que defende a instituição de eleição direta para diretores de escolas municipais, com base em projetos da educação. Ele avalia que a cidade poderia aproveitar o momento político para tornar as escolas mais eficazes e eficientes. Informou que Santa Catarina é um dos cinco Estados brasileiros que ainda não adotou o método nas instituições. “O mundo está correndo, mas o Brasil ainda está adormecido”, disse.
